BLOG CRIADO PARA O ESTUDO E PESQUISA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA E DROGAS DE ABUSO, COM UMA VISÃO NEUROCIENTÍFICA, TENDO COMO OBJETIVO A PREVENÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA, ATRAVÉS DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO SOBRE AS SUBSTÂNCIAS DE ABUSO, VISANDO ESCLARECER OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, CIENTISTAS, ESTUDANTES OU PESSOAS INTERESSADAS NA ÁREA DAS CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E DA SAÚDE, COM PARTICULAR INTERESSE EM NEUROCIÊNCIAS E DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mitos sobre Drogas - Drug Myths


Existem muitas ideias ligadas ao consumo de drogas que são vistas como factos, que no entanto nunca foram demonstrados... não passam de mitos que no fundo servem apenas para sossegar as consciências individuais e colectivas.

O Álcool não é uma Droga.

O álcool, apesar de ser legal, é uma droga, uma vez que tem efeitos no Sistema Nervoso Central, provocando alterações da percepção, da motricidade, dos reflexos, da capacidade de avaliação das situações e pode provocar dependência física e psíquica. Em Portugal calcula-se que existam mais de meio milhão de alcoólicos crónicos.

Beber pouco não afecta as capacidades para a condução.

Não é verdade. Mesmo pequenas quantidades de bebidas alcoólicas têm efeitos ao nível da capacidade de concentração, da atenção, da motricidade e do tempo de reacção. Para além disso, esta diminuição das capacidades não é percebida pelo consumidor que muitas vezes até julga que estão aumentadas.

As saídas em grupo só são divertidas se toda a gente se embebedar.

A capacidade de as pessoas se divertirem tem a ver com o convívio que se estabelece entre elas, os laços que se criam, o contexto em que os encontros acontecem e não com o consumo de substâncias psico-activas.

Fumar Tabaco faz mais mal do que fumar Haxixe ou Maconha.

De um modo geral fuma-se haxixe ou Maconha misturado com tabaco, pelo que os efeitos da nicotina são acrescidos aos efeitos das diversas substâncias que compõem o haxixe, como a goma arábica e outras, que têm efeitos nocivos ao nível pulmonar.

O Haxixe ou a Maconha dá sempre sensação de bem-estar.

Não é sempre assim. Com alguma frequência o consumidor somatiza e amplia angústias e estados de espírito e a experiência pode não ser muito agradável, podendo ocorrer ansiedade, ataques de pânico e paranóia.

Com o Haxixe ou a Maconha não se corre o risco de ficar dependente.

Embora o Haxixe ou a Maconha aparentemente não induza dependência física, alguns factores individuais e sociais podem levar à necessidade de um consumo compulsivo e à dependência psicológica.

Quem consome Haxixe ou Maconha mais cedo ou mais tarde acaba por consumir heroína ou cocaína.

Não é verdade. A maior parte dos consumidores regulares de Haxixe e de Maconha não sentem necessidade de consumir outras drogas. No entanto, há pessoas que, por diferentes razões, são mais susceptíveis de abusar de drogas do que outras. À partida, o consumidor de Haxixe ou de Maconha corre mais riscos de vir a consumir outras drogas.

Os heroinómanos acabam por ficar completamente degradados
(na rua, a arrumar carros, na prostituição,...)

Apesar de muitos consumidores de Heroína entrarem em processos de degradação e desestruturação, existem muitos que estão integrados social e profissionalmente, sem sinais evidentes desses consumos.

Quando não se injecta Heroína, o risco de ficar dependente é menor.

A dependência ocorre qualquer que seja o modo de consumo de Heroína.

A Heroína dá paz de espírito e ajuda a resolver problemas.

Mesmo que no início o consumo de Heroína possa aliviar as tensões internas, proporcionando bem-estar, a verdade é que esse consumo mais cedo ou mais tarde leva a estados de dependência e mal-estar que podem desencadear uma série de problemas de âmbito pessoal e social.

A Heroína é a droga dos pobres e excluídos.

O consumo de Heroína atravessa todos os estratos sociais. As razões que estão na base dos consumos dependem fortemente de aspectos psicológicos, relacionais e outros.


A cocaína aumenta a performance intelectual.

A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central que permite realizar actividades num ritmo acelerado, muitas vezes confundido com um aumento de rendimento e de capacidades intelectuais. Com o consumo continuado aparece um efeito paradoxal de depressão que pode desencadear paranóia e mesmo psicoses.

Quem consome drogas fá-lo porque tem problemas.

Mas o facto é que toda a gente tem os seus problemas, e por vezes graves, e a maior parte das pessoas não consome drogas. Muitos procuram nas substâncias um efeito “mágico” que lhes proporcione lidar com a realidade sem sofrimento. A verdade é que os problemas não desaparecem, as substâncias não resolvem nada e com o consumo de algumas substâncias os indivíduos perdem a capacidade de lidar com o real.

Para largar as drogas basta ter força de vontade.

A força de vontade ou a motivação é realmente uma condição indispensável para o início do tratamento. Contudo, é fundamental o acompanhamento técnico adequado para que a mudança seja duradoura.

Tomar drogas provoca a Sida/Aids.

Não é o consumo em si que provoca doenças como a sida e as hepatites, mas sim comportamentos associados aos consumos, como por exemplo a partilha de seringas, algodões, tubos ou qualquer material utilizado para o consumo, as relações sexuais desprotegidas e os contactos com sangue contaminado.

As pastilhas são inofensivas porque não causam dependência física.

Embora não provoquem dependência física, o seu consumo pode levar à existência de dependência psicológica, ou seja, uma necessidade compulsiva de consumo, que pode ser facilitado pelos contextos de diversão.

Todas as pastilhas são ecstasy (MDMA)

Não é verdade. Um dos problemas do consumo de pastilhas advém do facto de não se saber que substâncias contêm. Investigações laboratoriais demonstram que a grande maioria das pastilhas não contêm MDMA (ecstasy) mas sim outras substâncias cujos efeitos podem ser inesperados e de difícil controlo.

Desde que não se abuse não há problema em beber álcool e tomar pastilhas.

A mistura de álcool e pastilhas pode ser bastante prejudicial para a saúde. Por um lado, ao nível da desidratação que pode provocar, pois ambas as substâncias são desidratantes, e por outro as consequências que pode ter ao nível cardíaco pois o álcool tem efeitos depressores e as pastilhas são estimulantes, sendo esse efeito antagónico.

Obs:As Pastilhas aqui mencionadas são consumidas em Portugal,onde este estudo foi feito.No Brasil não existe pesquisa ou evidências do uso destas“Pastilhas".

Na Europa existe também as “Pastilhas”conhecidas como “Drogas Legais Sintéticas” ou “Legal Highs”. São substâncias desenvolvidas em laboratório que simulam os efeitos estupefacientes das drogas ilegais, tais como maconha, ecstasy, LSD ou cocaína, mas que não utilizam ingredientes ou princípios psicoativos proibidos por lei. As drogas legais sintéticas surgiram na Europa a partir de meados dos anos 90 na forma de drogas herbáceas (herbal highs) vendidas em pílulas à base de efedrina (princípio ativo extraído da planta asiática ma huang), que prometiam efeito similar ao do ecstasy ou LSD. Em 1997, a empresa britânica Herbal High Company lançou uma nova geração de produtos mais fortes com efedrina: Bliss Extra (que simulava o ecstasy), Road Runner (cocaína) e Space Kadet (LSD). No ano 2000, com a proibição da efedrina, veio uma nova geração bem mais potente de drogas legais, à base da substância BZP (1-benzil-piperazina), desenvolvidas na Nova Zelândia pela empresa Stargate International, e que deram origem ao termo legal highs. Segundo o dono da empresa, Matt Bowden, sua indústria passou a trabalhar junto ao governo neo-zelandês numa política de redução de danos que visava diminuir os riscos do usuário, regulando tais drogas em vez de proibi-las. Em 2008, no entanto, o novo governo da Nova Zelândia resolveu proibir o BZP, que continua sendo a base das legal highs mais populares e ainda é legal em alguns países da Europa.[2]
Na Grã-Bretanha, o mercado se expandiu a partir de fins dos anos 90 com uma brecha legal que permitia a venda de cogumelos mágicos, desde que vendidos frescos e sem preparo. Em 2004, houve uma explosão de vendas com mais de 400 varejistas no negócio, e em 2005 o governo decidiu proibir o produto. Como resultado da proibição, os comerciantes lançaram uma variedade imensa de alternativas, incluindo outros cogumelos, salvia e um grande número de ervas psicoativas que mimetizam os efeitos de cada droga ilegal existente.
Em 2008, um estudo foi realizado pelo OEDT junto a 68 lojas virtuais que vendem drogas legais sintéticas, em sua maioria sediadas no Reino Unido e na Holanda. O estudo revelou que mais de 200 produtos psicoativos são comercializados atualmente na Europa, sendo que as legal highs mais comuns são a Salvia divinorum, a trepadeira elefante (Argyreia nervosa), a kratom (Mitragyna speciosa), os cogumelos alucinogênicos e uma variedade de “pastilhas de festas” (party pills). A Salvia divinorum, a trepadeira elefante e a chamada campainha (morning glory ou Ipomoea violacea) são oferecidas como substitutas do LSD; a kratom, dos opiáceos; várias preparações como alternativas à maconha; e as “past ilhas de festa” como substitutas do ecstasy (MDMA), sendo que estas últimas podem conter matérias vegetais, substâncias sintéticas ou semi-sintéticas[4]. Embora o principal ingrediente das “pastilhas de festa” seja o BZP (benzil-piperazina), as lojas virtuais parecem já estar prontas para substituí-lo por outras substâncias assim que ele for submetido a medidas de controle pelas autoridades da União Europeia[5].
Na Grã-Bretanha, centenas de lojas de rua vendem as legal highs nas principais cidades, alimentando uma lucrativa indústria de drogas alteradoras da consciência. Entre os consumidores, há hippies, baladeiros, estudantes, donas de casa e até marombeiros à procura de moderadores de apetite. O faturamento anual do mercado britânico de drogas legais sintéticas é estimado em 10 milhões de libras. Na maior loja virtual britânica, com faturamento de 2 milhões de libras por ano, 5000 produtos são oferecidos, incluindo drogas estimulantes, visionárias, relaxantes e afrodisíacas. Consumidores podem ranquear os produtos com estrelas e relatar efeitos colaterais, e os produtos com ranking baixo são retirados de venda[6].
Em 2007, o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT ou EMCDDA, na sigla em inglês) criou um sistema de alerta rápido para a detecção de novas substâncias psicoativas lançadas no mercado, com o objetivo de catalogar tais substâncias, investigar seus métodos de produção, riscos para a saúde, e traçar um perfil dos usuários[7].
Algumas substâncias são proibidas em alguns países da Europa e permitidas em outros (veja os textos legais aqui). O BZP foi incluído na lista das substâncias controladas de 4 países (Itália, Estônia, Lituânia e Malta). Entre as plantas com ingredientes psicoativos, o khat (Catha edulis) está na lista proibida de 11 países europeus, entre eles a Bélgica (por outro lado, no Reino Unido uma avaliação de riscos de 2005 não recomendou o seu controle). A Salvia divinorum foi proibida na Bélgica, Suécia e Alemanha. Cogumelos frescos contendo psilocina (substância alucinogênica) foram proibidos na Irlanda.[5]
A partir do verão de 2009 (julho), o governo britânico estuda proibir uma variedade de drogas herbáceas (herbal highs), devido aos riscos de efeitos adversos e overdose, além do BZP. Entretanto, com centenas de variações químicas possíveis, é possível aos fabricantes substituir as substâncias proibidas e lançar rapidamente novos produtos no mercado, a fim de permanecer dentro da lei[8].
Efeitos estupefacientes
Segundo jornalistas do jornal britânico “The Independent”, que experimentaram algumas legal highs para fazer uma reportagem, as pastilhas de festa que simulam os efeitos do ecstasy liberam a serotonina, um neurotransmissor, estimulam sensações de intimidade e êxtase, e reduzem as inibições. A pastilha Blessed, além de uma visão turva e confusa, traria uma sensação de felicidade e forte afeição pelos em sua companhia, com uma duração de 3 horas e meia. Já as pílulas Happy Cap teriam efeito mais suave, com duração de 2 horas e meia, mas com uma forte perda de memória de curto prazo.[9]
A repórter Gaia Vince, da revista New Scientist, relatou ter fumado legalmente uma dose da erva alucinógena Salvia divinorum, que a teria levado a uma “viagem de expansão de consciência” de cinco minutos, onde “objetos e pessoas pareciam de desenho animado, surreais e maravilhosos”. No entanto, ela também relatou que sua boca ficou sem coordenação motora, que teve dificuldades para se manter em pé por alguns minutos após o fim da “viagem”, e que pingava de suor.[3].






13 Myths About Drug Abuse & Treatment

Myth #1: Drug addiction is voluntary behavior.

A person starts out as an occasional drug user, and that is a voluntary decision. But as times passes, something happens, and that person goes from being a voluntary drug user to being a compulsive drug user. Why? Because over time, continued use of addictive drugs changes your brain -- at times in dramatic, toxic ways, at others in more subtle ways, but virtually always in ways that result in compulsive and even uncontrollable drug use.

Myth #2: More than anything else, drug addiction is a character flaw.

Drug addiction is a brain disease. Every type of drug of abuse has its own individual mechanism for changing how the brain functions. But regardless of which drug a person is addicted to, many of the effects it has on the brain are similar: they range from changes in the molecules and cells that make up the brain, to mood changes, to changes in memory processes and in such motor skills as walking and talking. And these changes have a huge influence on all aspects of a person's behavior. The drug becomes the single most powerful motivator in a drug abuser's existence. He or she will do almost anything for the drug. This comes about because drug use has changed the individual's brain and its functioning in critical ways.

Myth #3: You have to want drug treatment for it to be effective.

Virtually no one wants drug treatment. Two of the primary reasons people seek drug treatment are because the court ordered them to do so, or because loved ones urged them to seek treatment. Many scientific studies have shown convincingly that those who enter drug treatment programs in which they face "high pressure" to confront and attempt to surmount their addiction do comparatively better in treatment, regardless of the reason they sought treatment in the first place.

Myth #4: Treatment for drug addiction should be a one-shot deal.

Like many other illnesses, drug addiction typically is a chronic disorder. To be sure, some people can quit drug use "cold turkey," or they can quit after receiving treatment just one time at a rehabilitation facility. But most of those who abuse drugs require longer-term treatment and, in many instances, repeated treatments.

Myth #5: We should strive to find a "magic bullet" to treat all forms of drug abuse.

There is no "one size fits all" form of drug treatment, much less a magic bullet that suddenly will cure addiction. Different people have different drug abuse-related problems. And they respond very differently to similar forms of treatment, even when they're abusing the same drug. As a result, drug addicts need an array of treatments and services tailored to address their unique needs.

Myth #6:People don't need treatment.They can stop using drugs if they really want to.

FACT: It is extremely difficult for people addicted to drugs to achieve and maintain long-term abstinence. Research shows long-term drug use actually changes a person's brain function, causing them to crave the drug even more, making it increasingly difficult for the person to quit. Especially for adolescents, intervening and stopping substance abuse early is important, as children become addicted to drugs much faster than adults and risk greater physical, mental and psychological harm from illicit drug use.

MYTH #7: Treatment just doesn't work.

FACT: Treatment can help people. Studies show drug treatment reduces drug use by 40 to 60 percent and can significantly decrease criminal activity during and after treatment. There is also evidence that drug addiction treatment reduces the risk of HIV infection (intravenous -drug users who enter and stay in treatment are up to six times less likely to become infected with HIV than other users) and improves the prospects for employment, with gains of up to 40 percent after treatment.

MYTH #8: Nobody will voluntarily seek treatment until they hit ‘rock bottom.’

FACT: There are many things that can motivate a person to enter and complete substance abuse treatment before they hit "rock bottom." Pressure from family members and employers, as well as personal recognition that they have a problem, can be powerful motivating factors for individuals to seek treatment. For teens, parents and school administrators are often driving forces in getting them into treatment once problems at home or in school develop but before situations become dire. Seventeen percent of adolescents entering treatment in 1999 were self- or individual referrals, while 11 percent were referred through schools.

MYTH #9: You can't force someone into treatment.

FACT: Treatment does not have to be voluntary. People coerced into treatment by the legal system can be just as successful as those who enter treatment voluntarily. Sometimes they do better, as they are more likely to remain in treatment longer and to complete the program. In 1999, over half of adolescents admitted into treatment were directed to do so by the criminal justice system.

MYTH #10: There should be a standard treatment program for everyone.

FACT: One treatment method is not necessarily appropriate for everyone. The best programs develop an individual treatment plan based on a thorough assessment of the individual's problems. These plans may combine a variety of methods tailored to address each person's specific needs and may include behavioral therapy (such as counseling, cognitive therapy or psychotherapy), medications, or a combination. Referrals to other medical, psychological and social services may also be crucial components of treatment for many people. Furthermore, treatment for teens varies depending on the child's age, maturity and family/peer environment, and relies more heavily than adult treatment on family involvement during the recovery process. "[They] must be approached differently than adults because of their unique developmental issues, differences in their values and belief systems, and environmental considerations (e.g., strong peer influences)."

MYTH #11: If you've tried one doctor or treatment program, you've tried them all.

FACT:Not every doctor or program may be the right fit for someone seeking treatment.For many, finding an approach that is personally effective for treating their addiction can mean trying out several different doctors and/or treatment centers before a perfect "match" is found between patient and program.

MYTH #12: People can successfully finish drug abuse treatment in a couple of weeks if they're truly motivated.

FACT: Research indicates a minimum of 90 days of treatment for residential and outpatient drug-free programs, and 21 days for short-term inpatient programs to have an effect. To maintain the treatment effect, follow up supervision and support are essential. In all recovery programs the best predictor of success is the length of treatment. Patients who remain at least a year are more than twice as likely to remain drug free, and a recent study showed adolescents who met or exceeded the minimum treatment time were over one and a half times more likely to abstain from drug and alcohol use 4 However, completing a treatment program is merely the first step in the struggle for recovery that can extend throughout a person's entire lifetime.

MYTH #13: People who continue to abuse drugs after treatment are hopeless.

FACT: Drug addiction is a chronic disorder; occasional relapse does not mean failure.
Psychological stress from work or family problems, social cues (i.e. meeting individuals from one's drug-using past), or their environment (i.e. encountering streets, objects, or even smells associated with drug use) can easily trigger a relapse. Addicts are most vulnerable to drug use during the few months immediately following their release from treatment. Children are especially at risk for relapse when forced to return to family and environmental situations that initially led them to abuse substances. Recovery is a long process and frequently requires multiple treatment attempts before complete and consistent sobriety can be achieved.

SOURCES (unless otherwise noted): Principles of Drug Addiction Treatment: A Research-Based Guide. (October 1999). National Institute on Drug Abuse, National Institute of Health; Alan I. Leshner, Ph.D., former Director of the National Institute on Drug Abuse(2001).

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