BLOG CRIADO PARA O ESTUDO E PESQUISA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA E DROGAS DE ABUSO, COM UMA VISÃO NEUROCIENTÍFICA, TENDO COMO OBJETIVO A PREVENÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA, ATRAVÉS DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO SOBRE AS SUBSTÂNCIAS DE ABUSO, VISANDO ESCLARECER OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, CIENTISTAS, ESTUDANTES OU PESSOAS INTERESSADAS NA ÁREA DAS CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E DA SAÚDE, COM PARTICULAR INTERESSE EM NEUROCIÊNCIAS E DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

terça-feira, 26 de abril de 2011

ENDORFINAS

MECANISMOS DE AÇÃO DAS ENDORFINAS



As Endorfinas são peptídeos envolvidos na redução natural da dor e na recompensa. Na década de 1970, Candace Pert e Solomon Snyder descobriram que as drogas opiáceas como a heroína e a morfina se uniam a receptores no cérebro, o que levou à descoberta de substâncias que ocorrem naturalmente e se unem a estes sítios receptores. Estas substâncias foram chamadas de endorfinas (abreviação de “morfina endógena”, em inglês endogenous morphine).


As endorfinas são parte da defesa natural do corpo contra a dor. A dor é útil porque sinaliza que o animal está ferido ou em perigo e, portanto deve tentar escapar ou se retrair. Mas a dor também pode interferir no funcionamento adaptativo. Se a dor impedisse os animais de se engajarem em comportamentos como comer, competir e acasalar, eles não conseguiriam passar adiante seus genes. Os efeitos analgésicos das endorfinas ajudam os animais a se engajar nestes comportamentos mesmo quando sentem dor. Nos seres humanos, a administração de drogas que se unem aos receptores de endorfinas, tal como a morfina, reduz a experiência subjetiva de dor. As pessoas ainda sentem dor, mas relatam um distanciamento: elas sabem da dor, mas não a experienciam como aversiva (Foley, 1993). Aparentemente, o que acontece é que a morfina altera a maneira pela qual a dor é experienciada, embora não bloqueie os nervos que transmitem sinais de dor.

As endorfinas podem explicar o efeito placebo. Um placebo é uma substância neutra como a água, que não possui nenhum efeito farmacológico. No entanto, as pessoas que estão sendo tratadas para a dor com um placebo podem relatar alívio simplesmente porque esperam alívio. Em um clássico relatório publicado na década de 1950, 4 de cada 10 pacientes cirúrgicos relataram um alívio satisfatório da dor após uma injeção de água salgada (Lasagna et al., 1954). Os efeitos do placebo são reais; a administração de um placebo leva a mudanças fisiológicas, como mudanças no ritmo cardíaco e na digestão. Quando as pessoas tomam uma medicação e esperam ter alívio, mecanismos liberam endorfinas, que confirmam as expectativas.

As endorfinas estão associadas ao humor eufórico, o que pode explicar porque drogas como a heroína ou a morfina, que imitam as endorfinas ao se unir aos seus receptores, são tão aditivas. As endorfinas também podem explicar o “barato do corredor”, a experiência que os corredores têm quando impulsionam o corpo além do tolerável, e a dor se transforma em prazer. Uma teoria é que o corpo produz endorfinas para lidar com a dor antecipada; quando a dor não se materializa ou é menor que o esperado, o resultado é o prazer. A queda livre e outras atividades de alto risco podem ser prazerosas por razões semelhantes (Jones e Ellis, 1996).



ENDORPHINS 
  
Endorphins ("endogenous morphine") are endogenous opioid peptides that function as neurotransmitters. They are produced by the pituitary gland and the hypothalamus in vertebrates during exercise, excitement, pain, consumption of spicy food, love and orgasm, and they resemble the opiates in their abilities to produce analgesia and a feeling of well-being.

The term "endorphin" implies a pharmacological activity (analogous to the activity of the corticosteroid category of biochemicals) as opposed to a specific chemical formulation. It consists of two parts: endo- and -orphin; these are short forms of the words endogenous and morphine, intended to mean "a morphine-like substance originating from within the body."

The term endorphin rush has been adopted in popular speech to refer to feelings of exhilaration brought on by pain, danger, or other forms of stress, supposedly due to the influence of endorphins. When a nerve impulse reaches the spinal cord, endorphins are released which prevent nerve cells from releasing more pain signals. Immediately after injury, endorphins allow animals to feel a sense of power and control over themselves that allows them to persist with activity for an extended time.


Mechanism of action

β-endorphin is released into blood from the pituitary gland and into the spinal cord and brain from hypothalamic neurons. The β-endorphin that is released into the blood cannot enter the brain in large quantities because of the blood-brain barrier so the physiological importance of the β-endorphin that can be measured in the blood is far from clear. β-endorphin is a cleavage product of pro-opiomelanocortin (POMC) which is also the precursor hormone for adrenocorticotrophic hormone (ACTH). The behavioural effects of β-endorphin are exerted by its actions in the brain and spinal cord, and probably the hypothalamic neurons are the major source of β-endorphin at these sites. In situations where the level of ACTH is increased (e.g. Cushing’s Syndrome), the level of endorphins also increases slightly.

β-endorphin has the highest affinity for the μ1 opioid receptor, slightly lower affinity for the μ2 and δ opioid receptors and low affinity for the κ1 opioid receptors. μ opioid receptors are the main receptor through which morphine acts. Classically, μ opioid receptors are presynaptic, and inhibit neurotransmitter release; though through this mechanism, they inhibit the release of the inhibitory neurotransmitter GABA, and disinhibit the dopamine pathways, causing more dopamine to be released. By hijacking this process, exogenous opioids cause inappropriate dopamine release, and lead to aberrant synaptic plasticity, which causes addiction. Opioid receptors have many other and more important roles in the brain and periphery however, modulating pain, cardiac, gastric and vascular function as well as possibly panic and satiation, and receptors are often found at postsynaptic locations as well as presynaptically.
 

 Etymology

From the Greek: word endo "ενδο" meaning "within" (endogenous, Greek: ενδογενής, "proceeding from within") and morphine, from Morpheus, Greek: Μορφέας, the god of dreams in the Greek mythology, thus 'endo(genous) (mo)rphine’. 
 
 History 
 
Opioid neuropeptides were first discovered in 1974 by two independent groups of investigators:
John Hughes and Hans Kosterlitz of Scotland isolated — from the brain of a pig — what they called enkephalins (from the Greek εγκέφαλος, cerebrum).
Around the same time in the calf brain, Rabi Simantov and Solomon H. Snyder of the United States found what Eric Simon (who independently discovered opioid receptors in the brain) later termed "endorphin" by an abbreviation of "endogenous morphine", which literally means "morphine produced naturally in the body". Importantly, recent studies have demonstrated that diverse animal and human tissues are in fact capable of producing morphine itself, which is not a peptide.


¿Qué son las endorfinas?

 Las endorfinas son moléculas producidas por el Sistema Nervioso en respuesta a una variedad de estímulos, y se postula que serían ellas la cura que usa el organismo para los altos niveles de estrés.

Todo empezó con la investigación sobre las drogas, cuando se observó que el opio, la morfina o la heroína producían sus efectos tras encajar en unos receptores específicos en las células. Pero dado que el organismo no tiene receptores más que para lo que produce, un equipo de investigadores intuyó la existencia de sustancias internas similares a estas drogas. La investigación dió como fruto el descubrimiento de unas proteínas, las endorfinas (“endo-morfinas”), responsables de las sensaciones de bienestar, placidez, alegría, placer, ganas de vivir. Es el sustrato bioquímico de la “sal de la vida”.

El estrés y el dolor son los estímulos más comunes que llevan a la liberación de las endorfinas. En el caso del dolor las endorfinas actúan sobre sus receptores en el cerebro para reducir la percepción de este dolor y causar analgesia. El mecanismo de acción y los receptores involucrados son los mismos que utilizan la morfina y la codeína, y es por esta razón que estas drogas producen una fuerte analgesia. La única diferencia es que con las endorfinas no se crea dependencia y con los opiáceos (morfina, codeína) si.

Además del efecto de disminución del dolor, la secreción de las endorfinas lleva a una sensación de euforia, modulación del apetito, liberación de hormonas sexuales, y fortalecimiento de la respuesta inmune.

Los niveles de endorfinas varían de un individuo a otro, significando esto que si ambos ejercitan el mismo tiempo o sufren el mismo dolor, no necesariamente tendrán la misma secreción de endorfinas. Algunas comidas, como el chocolate, generan una mayor liberación de endorfinas. Esto explica como ciertos sujetos ante situaciones de estrés sienten una necesidad imperiosa de comer cholote.

Situaciones en las que se liberan endorfinas...
Algunos investigadores sostienen que existe liberación de endorfinas durante el ejercicio físico. Esto se nota claramente cuando terminamos de hacer algún deporte por la sensación de bienestar que nos inunda.

Se postula que durante el orgasmo, no importando la manera en que se consigue, hay liberación de endorfinas, y esto contribuiría a la sensación de placer que se experimenta durante el mismo.

Se piensa que durante los accesos de risa se liberarían endorfinas, explicando el placer que experimentamos al hacerlo.

Estas “moléculas de la felicidad” constituyen pues un puente entre mente, emociones y cuerpo, y favorecen de un modo natural, inocuo, autónomo y muy barato los mecanismos internos de curación. También inciden en nuestra capacidad para disfrutar de la vida y afrontar con optimismo las vicisitudes diarias, con un efecto de “ida y vuelta”: el buen humor promueve la producción de endorfinas, y éstas a su vez promueven el buen humor. Es una auténtica botica de “medicina natural interna” cuyo estímulo, afortunadamente, depende en gran medida de cada uno.


 

Informações Acadêmicas e Pessoais

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil