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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A IMPORTÂNCIA DOS INTÉRPRETES ESPECIALIZADOS EM TERMINOLOGIA MÉDICA PARA OS HOSPITAIS BRASILEIROS



Pacientes estrangeiros ampliam receita de hospitais no Brasil
Quinta-feira, 24 de Julho de 2008 às 10:50 PM Postado por GoodGuy
Além das clínicas e consultórios, muitos hospitais também verificam um crescimento no atendimento a estrangeiros. Um exemplo é o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, que até maio registrou um aumento de 83% nas internações desses pacientes em relação a 2007.

Atento a essa demanda internacional crescente, o hospital pretende estruturar nos próximos meses uma área para garantir o suporte a esses pacientes. "Grande parte do mérito por esse crescimento é dos nossos profissionais, que têm buscado manter um bom relacionamento com entidades médicas internacionais e governos de diversos países", aponta André Luís da Silva, gerente executivo comercial do hospital.

Segundo ele, os angolanos são hoje os mais numerosos, respondendo por cerca de metade dos atendimentos a estrangeiros. Muitos deles recebem apoio de seu governo para se tratar no Brasil, o que ocorre também com parte dos pacientes cubanos que o hospital recebe.

Assim como o HCor, o Hospital Sírio-Libanês, também em São Paulo, integrou o Consórcio Saúde Brasil, criado em 2006 para divulgar a expertise médica brasileira no exterior. O consórcio, que contou ainda com os hospitais Samaritano (São Paulo), Moinhos de Vento (Rio Grande do Sul), e Brasília (Distrito Federal), terminou no final do ano passado, mas os frutos do trabalho realizado continuam sendo colhidos.

A receita do Sírio-Libanês com estrangeiros cresceu nada menos que 168% nos primeiros meses de 2008 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em 2007, esse grupo de pacientes foi responsável por 5% do faturamento do hospital, porcentagem expressiva se comparada aos 0,5% registrados em 2006. Oncologia e cardiologia são as especialidades mais procuradas e, entre as nacionalidades, o destaque fica para os norte-americanos, angolanos, paraguaios e franceses.

No início de 2007, o hospital criou um setor de relações internacionais que firmou contratos com mais de 30 seguradoras internacionais. O suporte logístico ao paciente também passou a ser contemplado. A divisão assistencial fornece auxílio para a organização da viagem, com sugestões de acomodação, agendamento de traslado e indicação de passeios para os acompanhantes.

A divisão também é responsável por viabilizar a comunicação entre o paciente/acompanhante e o hospital. "Já investimos mais de R$ 1,6 milhão em cursos de inglês para os funcionários e placas de sinalização no idioma, entre outras ações", contabiliza Deise de Almeida, superintendente de negócios corporativos e marketing do hospital.

Laboratórios e clínicas também passaram a contratar pessoal mais qualificado. A de Ivo Pitanguy, por exemplo, tem secretárias trilíngües.

Saúde pública

Ainda que em menor escala, o fluxo de estrangeiros pode ser constatado também no sistema público de saúde. É o caso de pacientes com Aids, que vêm em busca de atendimento gratuito e de boa qualidade. "Muitas pessoas, diante da possibilidade de mudar para outros países, optam por ficar no Brasil ou retornam rapidamente ao país por conta do tratamento que têm disponível aqui", diz Eliana Gutierrez, diretora da Casa da Aids do Hospital das Clínicas de São Paulo.

No Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, também em São Paulo, a situação não é muito diferente. Assim como o público nacional, os estrangeiros se beneficiam de acompanhamento médico e acesso gratuito ao coquetel anti-Aids.

Entre 1985 e 2005, 658 estrangeiros foram atendidos no centro. Em 2006 e 2007, foram 37 ao ano. Angolanos e bolivianos, seguidos de argentinos e portugueses, aparecem no topo da lista no último biênio.

Fonte: Ciência e Saúde


Por tudo o que lemos nesta matéria,não podemos negar a necessidade dos hospitais em terem em seu quadro um intérprete especializado em Terminologia Médica Inglês-Português,já que o Inglês é considerado atualmente a segunda Língua depois do Idioma de cada país,visto que na China várias pessoas foram treinadas em Inglês para poderem facilitar a comunicação com os visitantes estrangeiros durante os jogos olímpicos.E também na Holanda muitos livros universitários já são publicados em Holandês e Inglês simultaneamente ,e em Israel,o inglês é a segunda língua falada depois do Hebraico. Nos EUA,muitos hospitais já dispõe de serviço de Intérpretes Inglês-Espanhol,Português,etc...pois lá diferentemente do resto do mundo,o inglês é a língua oficial e nativa,porém muitos imigrantes não falam inglês,apesar do Inglês ser a língua universal hoje em dia no mundo....


Em Boston,Massachusetts,nos EUA,"os intérpretes treinados em terminologias médicas, especialmente aqueles que falam espanhol, são muito requeridos a medida que a população do país se diversifica cada vez mais, disse Cindy Roat, da Associação de Tradutores dos EUA. Apesar disso, também há demanda por intérpretes de outros idiomas.”

Demanda

“Em Alburquerque, Novo México, há grande demanda de pessoas que possam falar em navajo (dialeto) e vietnamita. Em Seattle, no estado de Washington, se requerem intérpretes de russo, vietnamita, cantonês e o idioma do Camboja.
Em Boston, com uma população ampla falante de português, incluindo principalmente portugueses e brasileiros, há necessidade da ajuda dos tradutores. Na Flórida, além de falantes de espanhol, necessita-se tradutores em creole, a variante do francês falado no Haiti.
"Certamente num ambiente médico compreender (o idioma de outra pessoa) é uma questão de vida ou morte", disse Leni Kirkman, porta-voz do Hospital Universitario em San Antonio, onde são muito requeridos os intérpretes de idiomas asiáticos.”

Medidas adicionais

“Alguns hospitais estão adotando medidas adicionais para atrair empregados bilingües. No hospital Parkland Memorial, de Dallas, os empregados recebem um salário mais alto se falam outro idioma, disse Linsey Purl, porta-voz do hospital.”
Tanto o hospital Parkland como o sistema de saúde pública de Houston oferecem aulas de terminologia médica em espanhol. Mas persiste uma grande demanda de intérpretes.
"A alma do paciente"
O médico Roberto Andrade, do Centro de Saúde Thomas Street, em Houston, que fala inglês e espanhol, disse que os intérpretes podem fazer o importante contato pessoal com o paciente.
“Os médicos obtêm a maior parte do diagnóstico de um paciente em uma conversa sobre seu histórico clínico, não de laboratórios ou de máquinas, disse.”
"Você não obtêm as emoções ou sentimentos do paciente", disse Andrade. "Você não consegue a alma do paciente. Tudo é muito frio, muito rápido. É muito incômodo, quando se fala com um paciente sobre problemas que não deseja fazer públicos, que o intérprete seja o encarregado de transmitir esses problemas".

Importance of Language Services & Medical Terminology


Hospital leaders across America are changing their procedures in order to increase the quality of care they provide to their patients. While quality for all patients needs to improve, research shows that patients of different ethnicities may receive different levels of care. This can be caused by many factors, including whether or not patients and providers are communicating effectively. Although U.S. hospitals are required to provide language services to patients who speak limited English, there are no guidelines on the most effective ways to communicate with these patients.
In order to improve quality of care and reduce racial and ethnic disparities, more hospitals are recognizing that the quality of language services that they provide is directly linked to the quality of medical care their patients receive.
Many studies and projects have provided information about the characteristics of a high-quality language services program in a health care system. What remains a challenge, however, is the development of an appropriate set of administrative and organizational mechanisms to embed language services into the very fabric of health care delivery. Speaking Together: National Language Services Network aims to address this challenge, recognizing that in order to more effectively use the limited resources of hospital-based language services, institutions need to better understand how to move linguistic competence into the mainstream of service delivery and quality improvement activities.


Background


In 1999, Congress requested that the Institutes of Medicine (IOM) conduct a study to examine the extent of health care disparities among racial and ethnic minorities in America. The study, titled Unequal Treatment: Confronting Racial and Ethnic Disparities in Health Care, determined that gaps in the quality of health care for minorities exist even when factors such as income and insurance status are comparable to Caucasians. One of these gaps lies in the quality of patient-provider communication.
More than 46 million people, or approximately 17 percent of the U.S. population, speak a language other than English in their homes,a number that is expected to increase in the coming decades. For this growing portion of the population, poor communication can result in serious consequences when it comes to accessing health care. Persons with limited English proficiency (LEP) are less likely to have a regular source of primary care and are less likely to receive preventive services than persons whose primary language is English.3 In a national survey of insured non-elderly adults, for example, Spanish-speaking Hispanic patients showed significantly lower use compared to non-Hispanic white patients for physician or mental health visits, influenza vaccination and mammograms.
Communication barriers due to LEP can also adversely affect quality of care delivered to patients. Such barriers impair discussions of symptoms and alternative treatment regimens, resulting in misdiagnoses or poor treatment decisions. Communication barriers also impede the understanding and compliance of treatment plans and therapies among patients with LEP. For example, studies have shown that patients who need an interpreter, but do not receive one, are less likely to understand the instructions for taking medications, receive information on medication side effects, and experience satisfaction with their care. One survey found that in the absence of an interpreter, Spanish-speaking, LEP patients report significant difficulty in being able to fully explain their symptoms and trust the medical recommendations of an English-speaking only provider.
Moreover, barriers due to LEP slow the efficiency of health care delivery. In a study of health care utilization in an emergency department (ED) setting, patients with LEP demonstrated a higher rate of resource utilization and increased ED visit times compared to those proficient in English.
Medical interpreters, when assessed and trained, can help in bridging this critical communication gap between provider and LEP patient. For this reason, the IOM lists supporting the use of interpreter services as a chief strategy for fighting disparities in health care and recommends that professional interpretation services be “the standard where language discordance poses a barrier to care.” Unfortunately, providers in communities with rapid rates of growth among non-English speaking patient populations often do not have the knowledge or tools to enable them to design, develop and grow sufficient language service capacity in response to the needs of their linguistically diverse patient populations.



Professional medical interpreters play a crucial role in mediating language-discordant encounters between patients and physicians.

Trained interpreters allow for timely information exchange that is both accurate and culturally sensitive. Rising numbers of immigrants will increase the demand for interpreters. Medical doctors need to respond by establishing collaborative practices with interpreters or using remote interpretation services.


Ouça aqui o programa de Marcos Fleury sobre Intérpretes Especializados em Terminologia Médica:Uma nova opção de carreira

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