BLOG CRIADO PARA O ESTUDO E PESQUISA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA E DROGAS DE ABUSO, COM UMA VISÃO NEUROCIENTÍFICA, TENDO COMO OBJETIVO A PREVENÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA, ATRAVÉS DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO SOBRE AS SUBSTÂNCIAS DE ABUSO, VISANDO ESCLARECER OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE, CIENTISTAS, ESTUDANTES OU PESSOAS INTERESSADAS NA ÁREA DAS CIÊNCIAS BIOMÉDICAS E DA SAÚDE, COM PARTICULAR INTERESSE EM NEUROCIÊNCIAS E DEPENDÊNCIA QUÍMICA.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

A IMPORTÂNCIA DOS INTÉRPRETES ESPECIALIZADOS EM TERMINOLOGIA MÉDICA PARA OS HOSPITAIS BRASILEIROS



Pacientes estrangeiros ampliam receita de hospitais no Brasil
Quinta-feira, 24 de Julho de 2008 às 10:50 PM Postado por GoodGuy
Além das clínicas e consultórios, muitos hospitais também verificam um crescimento no atendimento a estrangeiros. Um exemplo é o Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, que até maio registrou um aumento de 83% nas internações desses pacientes em relação a 2007.

Atento a essa demanda internacional crescente, o hospital pretende estruturar nos próximos meses uma área para garantir o suporte a esses pacientes. "Grande parte do mérito por esse crescimento é dos nossos profissionais, que têm buscado manter um bom relacionamento com entidades médicas internacionais e governos de diversos países", aponta André Luís da Silva, gerente executivo comercial do hospital.

Segundo ele, os angolanos são hoje os mais numerosos, respondendo por cerca de metade dos atendimentos a estrangeiros. Muitos deles recebem apoio de seu governo para se tratar no Brasil, o que ocorre também com parte dos pacientes cubanos que o hospital recebe.

Assim como o HCor, o Hospital Sírio-Libanês, também em São Paulo, integrou o Consórcio Saúde Brasil, criado em 2006 para divulgar a expertise médica brasileira no exterior. O consórcio, que contou ainda com os hospitais Samaritano (São Paulo), Moinhos de Vento (Rio Grande do Sul), e Brasília (Distrito Federal), terminou no final do ano passado, mas os frutos do trabalho realizado continuam sendo colhidos.

A receita do Sírio-Libanês com estrangeiros cresceu nada menos que 168% nos primeiros meses de 2008 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em 2007, esse grupo de pacientes foi responsável por 5% do faturamento do hospital, porcentagem expressiva se comparada aos 0,5% registrados em 2006. Oncologia e cardiologia são as especialidades mais procuradas e, entre as nacionalidades, o destaque fica para os norte-americanos, angolanos, paraguaios e franceses.

No início de 2007, o hospital criou um setor de relações internacionais que firmou contratos com mais de 30 seguradoras internacionais. O suporte logístico ao paciente também passou a ser contemplado. A divisão assistencial fornece auxílio para a organização da viagem, com sugestões de acomodação, agendamento de traslado e indicação de passeios para os acompanhantes.

A divisão também é responsável por viabilizar a comunicação entre o paciente/acompanhante e o hospital. "Já investimos mais de R$ 1,6 milhão em cursos de inglês para os funcionários e placas de sinalização no idioma, entre outras ações", contabiliza Deise de Almeida, superintendente de negócios corporativos e marketing do hospital.

Laboratórios e clínicas também passaram a contratar pessoal mais qualificado. A de Ivo Pitanguy, por exemplo, tem secretárias trilíngües.

Saúde pública

Ainda que em menor escala, o fluxo de estrangeiros pode ser constatado também no sistema público de saúde. É o caso de pacientes com Aids, que vêm em busca de atendimento gratuito e de boa qualidade. "Muitas pessoas, diante da possibilidade de mudar para outros países, optam por ficar no Brasil ou retornam rapidamente ao país por conta do tratamento que têm disponível aqui", diz Eliana Gutierrez, diretora da Casa da Aids do Hospital das Clínicas de São Paulo.

No Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, também em São Paulo, a situação não é muito diferente. Assim como o público nacional, os estrangeiros se beneficiam de acompanhamento médico e acesso gratuito ao coquetel anti-Aids.

Entre 1985 e 2005, 658 estrangeiros foram atendidos no centro. Em 2006 e 2007, foram 37 ao ano. Angolanos e bolivianos, seguidos de argentinos e portugueses, aparecem no topo da lista no último biênio.

Fonte: Ciência e Saúde


Por tudo o que lemos nesta matéria,não podemos negar a necessidade dos hospitais em terem em seu quadro um intérprete especializado em Terminologia Médica Inglês-Português,já que o Inglês é considerado atualmente a segunda Língua depois do Idioma de cada país,visto que na China várias pessoas foram treinadas em Inglês para poderem facilitar a comunicação com os visitantes estrangeiros durante os jogos olímpicos.E também na Holanda muitos livros universitários já são publicados em Holandês e Inglês simultaneamente ,e em Israel,o inglês é a segunda língua falada depois do Hebraico. Nos EUA,muitos hospitais já dispõe de serviço de Intérpretes Inglês-Espanhol,Português,etc...pois lá diferentemente do resto do mundo,o inglês é a língua oficial e nativa,porém muitos imigrantes não falam inglês,apesar do Inglês ser a língua universal hoje em dia no mundo....


Em Boston,Massachusetts,nos EUA,"os intérpretes treinados em terminologias médicas, especialmente aqueles que falam espanhol, são muito requeridos a medida que a população do país se diversifica cada vez mais, disse Cindy Roat, da Associação de Tradutores dos EUA. Apesar disso, também há demanda por intérpretes de outros idiomas.”

Demanda

“Em Alburquerque, Novo México, há grande demanda de pessoas que possam falar em navajo (dialeto) e vietnamita. Em Seattle, no estado de Washington, se requerem intérpretes de russo, vietnamita, cantonês e o idioma do Camboja.
Em Boston, com uma população ampla falante de português, incluindo principalmente portugueses e brasileiros, há necessidade da ajuda dos tradutores. Na Flórida, além de falantes de espanhol, necessita-se tradutores em creole, a variante do francês falado no Haiti.
"Certamente num ambiente médico compreender (o idioma de outra pessoa) é uma questão de vida ou morte", disse Leni Kirkman, porta-voz do Hospital Universitario em San Antonio, onde são muito requeridos os intérpretes de idiomas asiáticos.”

Medidas adicionais

“Alguns hospitais estão adotando medidas adicionais para atrair empregados bilingües. No hospital Parkland Memorial, de Dallas, os empregados recebem um salário mais alto se falam outro idioma, disse Linsey Purl, porta-voz do hospital.”
Tanto o hospital Parkland como o sistema de saúde pública de Houston oferecem aulas de terminologia médica em espanhol. Mas persiste uma grande demanda de intérpretes.
"A alma do paciente"
O médico Roberto Andrade, do Centro de Saúde Thomas Street, em Houston, que fala inglês e espanhol, disse que os intérpretes podem fazer o importante contato pessoal com o paciente.
“Os médicos obtêm a maior parte do diagnóstico de um paciente em uma conversa sobre seu histórico clínico, não de laboratórios ou de máquinas, disse.”
"Você não obtêm as emoções ou sentimentos do paciente", disse Andrade. "Você não consegue a alma do paciente. Tudo é muito frio, muito rápido. É muito incômodo, quando se fala com um paciente sobre problemas que não deseja fazer públicos, que o intérprete seja o encarregado de transmitir esses problemas".

Importance of Language Services & Medical Terminology


Hospital leaders across America are changing their procedures in order to increase the quality of care they provide to their patients. While quality for all patients needs to improve, research shows that patients of different ethnicities may receive different levels of care. This can be caused by many factors, including whether or not patients and providers are communicating effectively. Although U.S. hospitals are required to provide language services to patients who speak limited English, there are no guidelines on the most effective ways to communicate with these patients.
In order to improve quality of care and reduce racial and ethnic disparities, more hospitals are recognizing that the quality of language services that they provide is directly linked to the quality of medical care their patients receive.
Many studies and projects have provided information about the characteristics of a high-quality language services program in a health care system. What remains a challenge, however, is the development of an appropriate set of administrative and organizational mechanisms to embed language services into the very fabric of health care delivery. Speaking Together: National Language Services Network aims to address this challenge, recognizing that in order to more effectively use the limited resources of hospital-based language services, institutions need to better understand how to move linguistic competence into the mainstream of service delivery and quality improvement activities.


Background


In 1999, Congress requested that the Institutes of Medicine (IOM) conduct a study to examine the extent of health care disparities among racial and ethnic minorities in America. The study, titled Unequal Treatment: Confronting Racial and Ethnic Disparities in Health Care, determined that gaps in the quality of health care for minorities exist even when factors such as income and insurance status are comparable to Caucasians. One of these gaps lies in the quality of patient-provider communication.
More than 46 million people, or approximately 17 percent of the U.S. population, speak a language other than English in their homes,a number that is expected to increase in the coming decades. For this growing portion of the population, poor communication can result in serious consequences when it comes to accessing health care. Persons with limited English proficiency (LEP) are less likely to have a regular source of primary care and are less likely to receive preventive services than persons whose primary language is English.3 In a national survey of insured non-elderly adults, for example, Spanish-speaking Hispanic patients showed significantly lower use compared to non-Hispanic white patients for physician or mental health visits, influenza vaccination and mammograms.
Communication barriers due to LEP can also adversely affect quality of care delivered to patients. Such barriers impair discussions of symptoms and alternative treatment regimens, resulting in misdiagnoses or poor treatment decisions. Communication barriers also impede the understanding and compliance of treatment plans and therapies among patients with LEP. For example, studies have shown that patients who need an interpreter, but do not receive one, are less likely to understand the instructions for taking medications, receive information on medication side effects, and experience satisfaction with their care. One survey found that in the absence of an interpreter, Spanish-speaking, LEP patients report significant difficulty in being able to fully explain their symptoms and trust the medical recommendations of an English-speaking only provider.
Moreover, barriers due to LEP slow the efficiency of health care delivery. In a study of health care utilization in an emergency department (ED) setting, patients with LEP demonstrated a higher rate of resource utilization and increased ED visit times compared to those proficient in English.
Medical interpreters, when assessed and trained, can help in bridging this critical communication gap between provider and LEP patient. For this reason, the IOM lists supporting the use of interpreter services as a chief strategy for fighting disparities in health care and recommends that professional interpretation services be “the standard where language discordance poses a barrier to care.” Unfortunately, providers in communities with rapid rates of growth among non-English speaking patient populations often do not have the knowledge or tools to enable them to design, develop and grow sufficient language service capacity in response to the needs of their linguistically diverse patient populations.



Professional medical interpreters play a crucial role in mediating language-discordant encounters between patients and physicians.

Trained interpreters allow for timely information exchange that is both accurate and culturally sensitive. Rising numbers of immigrants will increase the demand for interpreters. Medical doctors need to respond by establishing collaborative practices with interpreters or using remote interpretation services.


Ouça aqui o programa de Marcos Fleury sobre Intérpretes Especializados em Terminologia Médica:Uma nova opção de carreira

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Atividade Física e Saúde Mental - Exercice & Mental Health



Existem várias evidências científicas mostrando que o exercício físico pode melhorar a capacidade de uma pessoa em raciocinar melhor. Mas também existem evidências que mostram que a fadiga e o excesso de treinamento físico não provocam esse efeito positivo. O exercício realizado de forma adequada melhora o estado de humor, o bem-estar, a ansiedade e depressão, assim como ajuda o indivíduo a lidar melhor com o estresse.

Um estudo na Universidade de Georgia USA, revisou publicações dos últimos 30 anos sobre os efeitos do exercício no cérebro e demonstrou que o exercício físico fornece muitos benefícios para a saúde mental, isto é, o exercício afeta de forma positiva o desempenho de várias tarefas mentais. Portanto, qual tipo de exercício poderá melhorar esse desempenho? Diferentes testes psicológicos e mentais mostraram que o exercício aeróbio apresenta melhores resultados quanto à capacidade de resolver problemas e tomar decisões mais rápidas e precisas. O exercício físico aeróbio de intensidade moderada provoca a liberação de hormônios e neurotransmissores (substâncias químicas presentes no cérebro) envolvidos em vários processos cognitivos, como a memória e aprendizagem. No entanto, apesar desses estudos serem muito estimulantes e promissores, ainda existem muitas questões a serem respondidas. Por exemplo, não se sabe ao certo qual seria a duração dos benefícios do exercício após a interrupção de um programa de treinamento físico ou mesmo qual seria a quantidade de exercício necessária para recuperar os benefícios adquiridos.De toda forma, o exercício físico adequado pode aprimorar não somente os aspectos relacionados ao desempenho mental, assim como reduzir os riscos do déficit da cognição relacionada à idade.


Study is first to confirm link between exercise and changes in brain

CHAMPAIGN, Ill. -- Three key areas of the brain adversely affected by aging show the greatest benefit when a person stays physically fit. The proof, scientists say, is visible in the brain scans of 55 volunteers over age 55. The idea that fitness improves cognition in the aging is not new. Animal studies have found that aerobic exercise boosts cellular and molecular components of the brain, and exercise has improved problem-solving and other cognitive abilities in older people. A new study in the February issue of the Journal of Gerontology: Medical Sciences, however, is the first to show -- using high-resolution magnetic resonance imaging -- anatomical differences in gray and white matter between physically fit and less fit aging humans.
Gray matter consists of thin layers of tissue of cell bodies such as neurons and support cells that are critically involved in learning and memory. White matter is the myelin sheath containing the nerve fibers that transmit signals throughout the brain.
"As people age, especially after age 30, these tissues shrink in a pattern closely matched by declines in cognitive performance." Kramer said. "We found differences in three areas of the brain, the frontal, temporal and parietal cortexes. There were very distinct differences particularly in two types of tissue, the gray matter and white matter. Nobody has reported this before."
A second Kramer-led study -- a meta-analysis (comprehensive data review) of 18 previous studies -- that will be published in March in Psychological Science, suggests that older women, especially those on hormone-replacement therapy, benefit more cognitively than do men from increased physical activity as they age.
The Journal of Gerontology study involved well-educated men and women aged 55 to 79. Their fitness ranged from sedentary to very fit, competitive-ready athletes. Fitness was measured by results of one-mile-walking and treadmill stress tests. Three-dimensional scans of the participants' brains were done using MRI equipment at Carle Foundation Hospital in Urbana. Applying voxel-based morphometry, researchers estimated tissue atrophy in a point-by-point fashion in the targeted regions of the brain.
"Interestingly, we found that fitness per se didn't have any influence on brain density," said Kramer, a professor of psychology and member of the Beckman Institute for Advanced Science and Technology at Illinois. "It is fitness as it interacts with age that has the positive effects. Older adults show a real decline in brain density in white and gray areas, but fitness actually slows that decline."
In the study, most other potential negative attributes -- smoking, diabetes, drinking, dieting, etc. -- were factored out of the data equation, Kramer said.
"This, to our knowledge, is the first human data providing a potential anatomical account of the cognitive effects that we and others have found over the years," Kramer said. "Our data also suggest that more research is clearly needed to actually do a thorough examination of brain structure and functioning, and the impact of interventions such as fitness and cognitive training."
In 1999, Kramer and colleagues reported in the journal Nature that previously sedentary people over age 60 who walked rapidly for 45 minutes three days a week can significantly improve mental-processing abilities that decline with age, and particularly tasks that rely heavily on the frontal lobes of the brain.
For their meta-analysis paper, researchers reviewed 18 intervention studies done between 1966 and 2001 and involving hundreds of participants ages 55 and older. Fitness training was found to show "robust but selective benefits for cognition, with the largest fitness-induced benefits occurring for executive-control processes."
Few studies done in the early part of the time included women, but as data were analyzed from later studies, Kramer said, "We found that gender had a large effect; men simply don't benefit as much, so we went back through our own data and asked why."
In previous studies of mice whose ovaries had been removed, they noted a decline in exercise and a drop in production of brain-derived neurotropin. When mice were put back on estrogen, production of the brain molecule increased and so did exercise activity.
In women, Kramer said, the data showed a similar trend: Women on estrogen replacement therapy benefited more than women not on it.
Other main conclusions from the meta-analysis: Exercise programs involving both aerobic exercise and strength training produced better results on cognitive abilities than either one alone.
Older adults benefit more than younger adults do, possibly, Kramer said, because older adults have more to gain as age-related declines become more prevalent.
More than 30 minutes of exercise per session produce the greatest benefit, a finding consistent with many existing guidelines for adults. The studies were funded by the National Institute on Aging (National Institutes of Health) and the New York-based Institute for the Study of Aging.
"These intriguing data suggest there may be one more possible benefit from regular exercise," said Molly V. Wagster, program director for the Neuropsychology of Aging, Neuroscience and Neuropsychology of Aging Program of the NIA, which supported the work. "The study emphasizes the importance of continued research on the potential role that exercise might play in reducing cognitive decline with age."
Illinois contributors to the Journal of Gerontology paper were Kramer; postdoctoral researcher Stanley J. Colcombe; doctoral student Kirk I. Erickson; Andrew G. Webb, professor of electrical and computer engineering; Neal Cohen, professor of psychology; and Edward McAuley, professor of kinesiology. Naftali Raz of Wayne State University in Detroit also was a co-author. Colcombe and Kramer performed the meta-analysis study.


Source: University of Illinois at Urbana-Champaign 28 Jan 2003



How does exercise improve mental health?

One theory for some of the benefits of exercise included the fact that exercise triggers the production of endorphins. These natural opiates are chemically similar to morphine. They may be produced as natural pain-relievers in response to the shock that the body receives in exercise. Researchers are beginning to question whether these substances improve mood. Studies show that endorphins do not cross the blood-brain barrier easily. Their ability to relieve pain probably occurs at the level of the spinal cord, leaving some other mechanism responsible for the mental health effects of exercise.
Recent studies have found that exercise boosts activity in the brain's frontal lobes and the hippocampus. We don't really know how or why this occurs. Animal studies have found that exercise increases levels of serotonin, dopamine and norepinephrine. These neurotransmitters have been associated with elevated mood, and it is thought that antidepressant medications like Prozac also work by boosting these chemicals.
Exercise has also been found to increase levels of "brain-derived neurotrophic factor" (BDNF). This substance is thought to improve mood, and it may play a role in the beneficial effects of exercise. BDNF's primary role seems to be to help brain cells survive longer; so this may also explain some of the beneficial effects of exercise on dementia.
The bottom line is that most of us feel good after exercise, and it's probably not from endorphins. Physical exercise is good for our mental health and for our brains. Someday we will understand it all better - but we can start exercising today.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

What is Biomedical English ? O que é Inglês Biomédico ?


What is Biomedical English ? O que é Inglês Biomédico ?


Inglês Biomédico - Inglês Médico - Terminologia Médica

LINGUAGEM MÉDICA

FUNDAMENTOS DA TERMINOLOGIA MÉDICA

Todo ramo do saber humano, toda ciência, necessita criar sua própria terminologia, adequada às suas necessidades de comunicação e expressão. A medicina, como uma das mais antigas atividades do homem, desenvolveu uma linguagem que, ao leigo, se afigura hermética e de difícil entendimento. Do mesmo modo, o estudante de medicina se assusta de início com tantas palavras novas que deve aprender e cujo significado tem dificuldade de memorizar.
Para facilitar o aprendizado da terminologia médica são úteis algumas noções sobre formação de palavras.
Inicialmente é necessário ressaltar que os termos médicos são regularmente formados a partir de radicais, prefixos e sufixos gregos e latinos, com os seguintes bjetivo:

1. Simplificação da linguagem.
2. Precisão do significado das palavras
3. Intercâmbio científico entre as nações com diferentes idiomas de cultura.

O uso de radicais gregos e latinos, comuns a vários termos, permite expressar em poucas palavras fatos e conceitos que, de outro modo, demandariam locuções e frases extensas. Cada termo médico, tal como ocorre em outras áreas do conhecimento humano, caracteriza um objeto, indica uma ação ou representa a síntese de uma idéia ou de um fenômeno, a definição de um processo, contendo em si, muitas vezes, verdadeira holofrase, cujo sentido está implícito na própria palavra.
Quando nos referimos, por exemplo, à colecistectomia laparoscópica enunciamos em duas palavras um procedimento complexo que, em linguagem descritiva seria: "operação para retirada da vesícula biliar por um processo que não necessita abrir a parede abdominal e que utiliza um equipamento de videolaparoscopia". Se quiséssemos explicar em que consiste o equipamento teríamos de escrever outro parágrafo ainda mais extenso.
Vejamos outro exemplo: O mielograma acusou pancitopenia. Equivale a dizer "que o exame da medula óssea mostrou diminuição de todos os tipos de células normalmente ali encontradas e que dão origem aos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas do sangue".
Choque hipovolêmico expressa a condição clínica caracterizada, em linguagem comum por "queda acentuada da pressão arterial por diminuição do volume de sangue circulante". E assim por diante.
O segundo objetivo consiste na precisão da linguagem. Cada termo empregado deve ter um único significado, uma definição própria aceita pela comunidade científica, ao contrário da linguagem literária ou coloquial em que as palavras podem ter acepções diversas, na dependência do seu contexto na frase.
O terceiro objetivo da terminologia médica é a sua internacionalização, facilitando o intercâmbio de informações entre os diferentes países. Isto se torna possível pela utilização de termos que são comuns a todas as línguas de cultura, adaptáveis morfologicamente a cada uma delas.
Vejamos apenas um exemplo: O termo esplenomegalia significa "baço aumentado de tamanho". A palavra compõe-se das raízes gregas splén, baço + megalo, grande + sufixo ia. O termo é universal, comum a todos os idiomas.
Aceita a palavra grega splén na terminologia médica internacional, todos os termos relativos ao baço serão formados com o mesmo radical nos vários idiomas. Se tivéssemos que utilizar a palavra baço fora da terminologia médica, teríamos spleen, em inglês; mitz, em alemão; rate, em francês; milza, em italiano; bazo, em espanhol e baço, em português, o que dificultaria enormemente a comunicação.
O número de termos novos com os quais o médico deve familiarizar-se é relativamente grande - cerca de 13.000 [1] - número superior ao vocabulário habitualmente usado em qualquer idioma. Basta dizer que em toda a obra literária de Machado de Assis foram utilizados não mais que 12.000 diferentes vocábulos.[2]
Seria extremamente difícil memorizar tantas palavras, não fosse o fato de que a maioria dos termos científicos usados em medicina foram criados utilizando-se de raízes gregas e latinas, que entram com o mesmo significado na formação de múltiplas palavras, e que podem ser facilmente identificadas. São relativamente poucos os termos médicos oriundos de outras línguas ou formados de elementos vernáculos. Assim, para a compreensão e mais fácil assimilação da terminologia médica, é indispensável um mínimo de conhecimento sobre a origem e formação de termos médicos a partir do grego e do latim.

Biomedical English - Medical English - Medical Terminology

Medical terminology is a vocabulary for accurately describing the human body and associated components, conditions, processes and procedures in a science-based manner. This systematic approach to word building and term comprehension is based on the concept of: (1) Word roots, (2) prefixes, and (3) suffixes. The word root is a term derived from a source language such as Greek or Latin and usually describes a body part. The prefix can be added in front of the term to modify the word root by giving additional information about the location of an organ, the number of parts, or time involved. Suffixes are attached to the end of a word root to add meaning such as condition, disease process, or procedure.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mitos sobre Drogas - Drug Myths


Existem muitas ideias ligadas ao consumo de drogas que são vistas como factos, que no entanto nunca foram demonstrados... não passam de mitos que no fundo servem apenas para sossegar as consciências individuais e colectivas.

O Álcool não é uma Droga.

O álcool, apesar de ser legal, é uma droga, uma vez que tem efeitos no Sistema Nervoso Central, provocando alterações da percepção, da motricidade, dos reflexos, da capacidade de avaliação das situações e pode provocar dependência física e psíquica. Em Portugal calcula-se que existam mais de meio milhão de alcoólicos crónicos.

Beber pouco não afecta as capacidades para a condução.

Não é verdade. Mesmo pequenas quantidades de bebidas alcoólicas têm efeitos ao nível da capacidade de concentração, da atenção, da motricidade e do tempo de reacção. Para além disso, esta diminuição das capacidades não é percebida pelo consumidor que muitas vezes até julga que estão aumentadas.

As saídas em grupo só são divertidas se toda a gente se embebedar.

A capacidade de as pessoas se divertirem tem a ver com o convívio que se estabelece entre elas, os laços que se criam, o contexto em que os encontros acontecem e não com o consumo de substâncias psico-activas.

Fumar Tabaco faz mais mal do que fumar Haxixe ou Maconha.

De um modo geral fuma-se haxixe ou Maconha misturado com tabaco, pelo que os efeitos da nicotina são acrescidos aos efeitos das diversas substâncias que compõem o haxixe, como a goma arábica e outras, que têm efeitos nocivos ao nível pulmonar.

O Haxixe ou a Maconha dá sempre sensação de bem-estar.

Não é sempre assim. Com alguma frequência o consumidor somatiza e amplia angústias e estados de espírito e a experiência pode não ser muito agradável, podendo ocorrer ansiedade, ataques de pânico e paranóia.

Com o Haxixe ou a Maconha não se corre o risco de ficar dependente.

Embora o Haxixe ou a Maconha aparentemente não induza dependência física, alguns factores individuais e sociais podem levar à necessidade de um consumo compulsivo e à dependência psicológica.

Quem consome Haxixe ou Maconha mais cedo ou mais tarde acaba por consumir heroína ou cocaína.

Não é verdade. A maior parte dos consumidores regulares de Haxixe e de Maconha não sentem necessidade de consumir outras drogas. No entanto, há pessoas que, por diferentes razões, são mais susceptíveis de abusar de drogas do que outras. À partida, o consumidor de Haxixe ou de Maconha corre mais riscos de vir a consumir outras drogas.

Os heroinómanos acabam por ficar completamente degradados
(na rua, a arrumar carros, na prostituição,...)

Apesar de muitos consumidores de Heroína entrarem em processos de degradação e desestruturação, existem muitos que estão integrados social e profissionalmente, sem sinais evidentes desses consumos.

Quando não se injecta Heroína, o risco de ficar dependente é menor.

A dependência ocorre qualquer que seja o modo de consumo de Heroína.

A Heroína dá paz de espírito e ajuda a resolver problemas.

Mesmo que no início o consumo de Heroína possa aliviar as tensões internas, proporcionando bem-estar, a verdade é que esse consumo mais cedo ou mais tarde leva a estados de dependência e mal-estar que podem desencadear uma série de problemas de âmbito pessoal e social.

A Heroína é a droga dos pobres e excluídos.

O consumo de Heroína atravessa todos os estratos sociais. As razões que estão na base dos consumos dependem fortemente de aspectos psicológicos, relacionais e outros.


A cocaína aumenta a performance intelectual.

A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central que permite realizar actividades num ritmo acelerado, muitas vezes confundido com um aumento de rendimento e de capacidades intelectuais. Com o consumo continuado aparece um efeito paradoxal de depressão que pode desencadear paranóia e mesmo psicoses.

Quem consome drogas fá-lo porque tem problemas.

Mas o facto é que toda a gente tem os seus problemas, e por vezes graves, e a maior parte das pessoas não consome drogas. Muitos procuram nas substâncias um efeito “mágico” que lhes proporcione lidar com a realidade sem sofrimento. A verdade é que os problemas não desaparecem, as substâncias não resolvem nada e com o consumo de algumas substâncias os indivíduos perdem a capacidade de lidar com o real.

Para largar as drogas basta ter força de vontade.

A força de vontade ou a motivação é realmente uma condição indispensável para o início do tratamento. Contudo, é fundamental o acompanhamento técnico adequado para que a mudança seja duradoura.

Tomar drogas provoca a Sida/Aids.

Não é o consumo em si que provoca doenças como a sida e as hepatites, mas sim comportamentos associados aos consumos, como por exemplo a partilha de seringas, algodões, tubos ou qualquer material utilizado para o consumo, as relações sexuais desprotegidas e os contactos com sangue contaminado.

As pastilhas são inofensivas porque não causam dependência física.

Embora não provoquem dependência física, o seu consumo pode levar à existência de dependência psicológica, ou seja, uma necessidade compulsiva de consumo, que pode ser facilitado pelos contextos de diversão.

Todas as pastilhas são ecstasy (MDMA)

Não é verdade. Um dos problemas do consumo de pastilhas advém do facto de não se saber que substâncias contêm. Investigações laboratoriais demonstram que a grande maioria das pastilhas não contêm MDMA (ecstasy) mas sim outras substâncias cujos efeitos podem ser inesperados e de difícil controlo.

Desde que não se abuse não há problema em beber álcool e tomar pastilhas.

A mistura de álcool e pastilhas pode ser bastante prejudicial para a saúde. Por um lado, ao nível da desidratação que pode provocar, pois ambas as substâncias são desidratantes, e por outro as consequências que pode ter ao nível cardíaco pois o álcool tem efeitos depressores e as pastilhas são estimulantes, sendo esse efeito antagónico.

Obs:As Pastilhas aqui mencionadas são consumidas em Portugal,onde este estudo foi feito.No Brasil não existe pesquisa ou evidências do uso destas“Pastilhas".

Na Europa existe também as “Pastilhas”conhecidas como “Drogas Legais Sintéticas” ou “Legal Highs”. São substâncias desenvolvidas em laboratório que simulam os efeitos estupefacientes das drogas ilegais, tais como maconha, ecstasy, LSD ou cocaína, mas que não utilizam ingredientes ou princípios psicoativos proibidos por lei. As drogas legais sintéticas surgiram na Europa a partir de meados dos anos 90 na forma de drogas herbáceas (herbal highs) vendidas em pílulas à base de efedrina (princípio ativo extraído da planta asiática ma huang), que prometiam efeito similar ao do ecstasy ou LSD. Em 1997, a empresa britânica Herbal High Company lançou uma nova geração de produtos mais fortes com efedrina: Bliss Extra (que simulava o ecstasy), Road Runner (cocaína) e Space Kadet (LSD). No ano 2000, com a proibição da efedrina, veio uma nova geração bem mais potente de drogas legais, à base da substância BZP (1-benzil-piperazina), desenvolvidas na Nova Zelândia pela empresa Stargate International, e que deram origem ao termo legal highs. Segundo o dono da empresa, Matt Bowden, sua indústria passou a trabalhar junto ao governo neo-zelandês numa política de redução de danos que visava diminuir os riscos do usuário, regulando tais drogas em vez de proibi-las. Em 2008, no entanto, o novo governo da Nova Zelândia resolveu proibir o BZP, que continua sendo a base das legal highs mais populares e ainda é legal em alguns países da Europa.[2]
Na Grã-Bretanha, o mercado se expandiu a partir de fins dos anos 90 com uma brecha legal que permitia a venda de cogumelos mágicos, desde que vendidos frescos e sem preparo. Em 2004, houve uma explosão de vendas com mais de 400 varejistas no negócio, e em 2005 o governo decidiu proibir o produto. Como resultado da proibição, os comerciantes lançaram uma variedade imensa de alternativas, incluindo outros cogumelos, salvia e um grande número de ervas psicoativas que mimetizam os efeitos de cada droga ilegal existente.
Em 2008, um estudo foi realizado pelo OEDT junto a 68 lojas virtuais que vendem drogas legais sintéticas, em sua maioria sediadas no Reino Unido e na Holanda. O estudo revelou que mais de 200 produtos psicoativos são comercializados atualmente na Europa, sendo que as legal highs mais comuns são a Salvia divinorum, a trepadeira elefante (Argyreia nervosa), a kratom (Mitragyna speciosa), os cogumelos alucinogênicos e uma variedade de “pastilhas de festas” (party pills). A Salvia divinorum, a trepadeira elefante e a chamada campainha (morning glory ou Ipomoea violacea) são oferecidas como substitutas do LSD; a kratom, dos opiáceos; várias preparações como alternativas à maconha; e as “past ilhas de festa” como substitutas do ecstasy (MDMA), sendo que estas últimas podem conter matérias vegetais, substâncias sintéticas ou semi-sintéticas[4]. Embora o principal ingrediente das “pastilhas de festa” seja o BZP (benzil-piperazina), as lojas virtuais parecem já estar prontas para substituí-lo por outras substâncias assim que ele for submetido a medidas de controle pelas autoridades da União Europeia[5].
Na Grã-Bretanha, centenas de lojas de rua vendem as legal highs nas principais cidades, alimentando uma lucrativa indústria de drogas alteradoras da consciência. Entre os consumidores, há hippies, baladeiros, estudantes, donas de casa e até marombeiros à procura de moderadores de apetite. O faturamento anual do mercado britânico de drogas legais sintéticas é estimado em 10 milhões de libras. Na maior loja virtual britânica, com faturamento de 2 milhões de libras por ano, 5000 produtos são oferecidos, incluindo drogas estimulantes, visionárias, relaxantes e afrodisíacas. Consumidores podem ranquear os produtos com estrelas e relatar efeitos colaterais, e os produtos com ranking baixo são retirados de venda[6].
Em 2007, o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT ou EMCDDA, na sigla em inglês) criou um sistema de alerta rápido para a detecção de novas substâncias psicoativas lançadas no mercado, com o objetivo de catalogar tais substâncias, investigar seus métodos de produção, riscos para a saúde, e traçar um perfil dos usuários[7].
Algumas substâncias são proibidas em alguns países da Europa e permitidas em outros (veja os textos legais aqui). O BZP foi incluído na lista das substâncias controladas de 4 países (Itália, Estônia, Lituânia e Malta). Entre as plantas com ingredientes psicoativos, o khat (Catha edulis) está na lista proibida de 11 países europeus, entre eles a Bélgica (por outro lado, no Reino Unido uma avaliação de riscos de 2005 não recomendou o seu controle). A Salvia divinorum foi proibida na Bélgica, Suécia e Alemanha. Cogumelos frescos contendo psilocina (substância alucinogênica) foram proibidos na Irlanda.[5]
A partir do verão de 2009 (julho), o governo britânico estuda proibir uma variedade de drogas herbáceas (herbal highs), devido aos riscos de efeitos adversos e overdose, além do BZP. Entretanto, com centenas de variações químicas possíveis, é possível aos fabricantes substituir as substâncias proibidas e lançar rapidamente novos produtos no mercado, a fim de permanecer dentro da lei[8].
Efeitos estupefacientes
Segundo jornalistas do jornal britânico “The Independent”, que experimentaram algumas legal highs para fazer uma reportagem, as pastilhas de festa que simulam os efeitos do ecstasy liberam a serotonina, um neurotransmissor, estimulam sensações de intimidade e êxtase, e reduzem as inibições. A pastilha Blessed, além de uma visão turva e confusa, traria uma sensação de felicidade e forte afeição pelos em sua companhia, com uma duração de 3 horas e meia. Já as pílulas Happy Cap teriam efeito mais suave, com duração de 2 horas e meia, mas com uma forte perda de memória de curto prazo.[9]
A repórter Gaia Vince, da revista New Scientist, relatou ter fumado legalmente uma dose da erva alucinógena Salvia divinorum, que a teria levado a uma “viagem de expansão de consciência” de cinco minutos, onde “objetos e pessoas pareciam de desenho animado, surreais e maravilhosos”. No entanto, ela também relatou que sua boca ficou sem coordenação motora, que teve dificuldades para se manter em pé por alguns minutos após o fim da “viagem”, e que pingava de suor.[3].






13 Myths About Drug Abuse & Treatment

Myth #1: Drug addiction is voluntary behavior.

A person starts out as an occasional drug user, and that is a voluntary decision. But as times passes, something happens, and that person goes from being a voluntary drug user to being a compulsive drug user. Why? Because over time, continued use of addictive drugs changes your brain -- at times in dramatic, toxic ways, at others in more subtle ways, but virtually always in ways that result in compulsive and even uncontrollable drug use.

Myth #2: More than anything else, drug addiction is a character flaw.

Drug addiction is a brain disease. Every type of drug of abuse has its own individual mechanism for changing how the brain functions. But regardless of which drug a person is addicted to, many of the effects it has on the brain are similar: they range from changes in the molecules and cells that make up the brain, to mood changes, to changes in memory processes and in such motor skills as walking and talking. And these changes have a huge influence on all aspects of a person's behavior. The drug becomes the single most powerful motivator in a drug abuser's existence. He or she will do almost anything for the drug. This comes about because drug use has changed the individual's brain and its functioning in critical ways.

Myth #3: You have to want drug treatment for it to be effective.

Virtually no one wants drug treatment. Two of the primary reasons people seek drug treatment are because the court ordered them to do so, or because loved ones urged them to seek treatment. Many scientific studies have shown convincingly that those who enter drug treatment programs in which they face "high pressure" to confront and attempt to surmount their addiction do comparatively better in treatment, regardless of the reason they sought treatment in the first place.

Myth #4: Treatment for drug addiction should be a one-shot deal.

Like many other illnesses, drug addiction typically is a chronic disorder. To be sure, some people can quit drug use "cold turkey," or they can quit after receiving treatment just one time at a rehabilitation facility. But most of those who abuse drugs require longer-term treatment and, in many instances, repeated treatments.

Myth #5: We should strive to find a "magic bullet" to treat all forms of drug abuse.

There is no "one size fits all" form of drug treatment, much less a magic bullet that suddenly will cure addiction. Different people have different drug abuse-related problems. And they respond very differently to similar forms of treatment, even when they're abusing the same drug. As a result, drug addicts need an array of treatments and services tailored to address their unique needs.

Myth #6:People don't need treatment.They can stop using drugs if they really want to.

FACT: It is extremely difficult for people addicted to drugs to achieve and maintain long-term abstinence. Research shows long-term drug use actually changes a person's brain function, causing them to crave the drug even more, making it increasingly difficult for the person to quit. Especially for adolescents, intervening and stopping substance abuse early is important, as children become addicted to drugs much faster than adults and risk greater physical, mental and psychological harm from illicit drug use.

MYTH #7: Treatment just doesn't work.

FACT: Treatment can help people. Studies show drug treatment reduces drug use by 40 to 60 percent and can significantly decrease criminal activity during and after treatment. There is also evidence that drug addiction treatment reduces the risk of HIV infection (intravenous -drug users who enter and stay in treatment are up to six times less likely to become infected with HIV than other users) and improves the prospects for employment, with gains of up to 40 percent after treatment.

MYTH #8: Nobody will voluntarily seek treatment until they hit ‘rock bottom.’

FACT: There are many things that can motivate a person to enter and complete substance abuse treatment before they hit "rock bottom." Pressure from family members and employers, as well as personal recognition that they have a problem, can be powerful motivating factors for individuals to seek treatment. For teens, parents and school administrators are often driving forces in getting them into treatment once problems at home or in school develop but before situations become dire. Seventeen percent of adolescents entering treatment in 1999 were self- or individual referrals, while 11 percent were referred through schools.

MYTH #9: You can't force someone into treatment.

FACT: Treatment does not have to be voluntary. People coerced into treatment by the legal system can be just as successful as those who enter treatment voluntarily. Sometimes they do better, as they are more likely to remain in treatment longer and to complete the program. In 1999, over half of adolescents admitted into treatment were directed to do so by the criminal justice system.

MYTH #10: There should be a standard treatment program for everyone.

FACT: One treatment method is not necessarily appropriate for everyone. The best programs develop an individual treatment plan based on a thorough assessment of the individual's problems. These plans may combine a variety of methods tailored to address each person's specific needs and may include behavioral therapy (such as counseling, cognitive therapy or psychotherapy), medications, or a combination. Referrals to other medical, psychological and social services may also be crucial components of treatment for many people. Furthermore, treatment for teens varies depending on the child's age, maturity and family/peer environment, and relies more heavily than adult treatment on family involvement during the recovery process. "[They] must be approached differently than adults because of their unique developmental issues, differences in their values and belief systems, and environmental considerations (e.g., strong peer influences)."

MYTH #11: If you've tried one doctor or treatment program, you've tried them all.

FACT:Not every doctor or program may be the right fit for someone seeking treatment.For many, finding an approach that is personally effective for treating their addiction can mean trying out several different doctors and/or treatment centers before a perfect "match" is found between patient and program.

MYTH #12: People can successfully finish drug abuse treatment in a couple of weeks if they're truly motivated.

FACT: Research indicates a minimum of 90 days of treatment for residential and outpatient drug-free programs, and 21 days for short-term inpatient programs to have an effect. To maintain the treatment effect, follow up supervision and support are essential. In all recovery programs the best predictor of success is the length of treatment. Patients who remain at least a year are more than twice as likely to remain drug free, and a recent study showed adolescents who met or exceeded the minimum treatment time were over one and a half times more likely to abstain from drug and alcohol use 4 However, completing a treatment program is merely the first step in the struggle for recovery that can extend throughout a person's entire lifetime.

MYTH #13: People who continue to abuse drugs after treatment are hopeless.

FACT: Drug addiction is a chronic disorder; occasional relapse does not mean failure.
Psychological stress from work or family problems, social cues (i.e. meeting individuals from one's drug-using past), or their environment (i.e. encountering streets, objects, or even smells associated with drug use) can easily trigger a relapse. Addicts are most vulnerable to drug use during the few months immediately following their release from treatment. Children are especially at risk for relapse when forced to return to family and environmental situations that initially led them to abuse substances. Recovery is a long process and frequently requires multiple treatment attempts before complete and consistent sobriety can be achieved.

SOURCES (unless otherwise noted): Principles of Drug Addiction Treatment: A Research-Based Guide. (October 1999). National Institute on Drug Abuse, National Institute of Health; Alan I. Leshner, Ph.D., former Director of the National Institute on Drug Abuse(2001).

quinta-feira, 27 de março de 2008

CAFÉ & CAFEÍNA


Os efeitos do café no ser humano não podem ser comparados ao da cafeína isolada.

A substância mais pesquisada e conhecida do café é a cafeína, descoberta na Alemanha em 1820 pelo químico Ferdinand Runge. Deste então a ciência médica dedicou uma atenção quase que obsessiva e exclusiva à cafeína e muito pouca aos demais compostos bioativos do café, como a niacina, sais minerais e os ácidos clorogênicos/quinídeos, dentre centenas de outros, a maioria voláteis. A grande maioria dos artigos médico-científicos avaliam os efeitos da cafeína sobre o organismo humano ou sobre tecidos isolados, algo que não pode ser extrapolado para o café. Caso a ciência fosse realmente rigorosa, poderíamos dizer que ainda são necessários mais estudos com o café (café torrado e moído, café solúvel, café descafeinado, etc), particularmente conhecendo o teor final de seus componentes, pois a maioria deles, ao contrário da cafeína, que é termoestável, são termolábeis. Por isto nem todos os cafés possuem a mesma composição e assim os mesmos efeitos sobre o organismo humano.





A SUMMARY OF THE PHYSIOLOGICAL EFFECTS OF CAFFEINE

Soon after drinking a cup of coffee, or tea or cola, caffeine is distributed throughout the body. As it is similar to substances normally present in the tissues, caffeine could affect all the systems of the body: nervous, cardiovascular, respiratory and so on. However, caffeine does not accumulate in the body, so its effects are short-lived and transitory.

Whether or not caffeine's effects are physiologically important (or even noticeable) depends on a number of factors. Every individual reacts differently to caffeine. For example, caffeine may stay in the body of pregnant women for up to 3 times as long as is usual in adults, whereas smokers eliminate caffeine twice as quickly as non-smokers. This may help to explain why women often feel more sensitive to coffee in the latter stages of pregnancy, or why heavy smokers are usually heavy coffee drinkers as well. Some of the effects of caffeine, such as those on the heart and blood vessels, are contradictory and have no net effect - others may only be noticeable when regular consumers suddenly cut out caffeine. The body can become habituated to caffeine so that regular users are less sensitive to the stimulant effects than others. In fact, people tend to regulate their coffee consumption according to their experience - as many cups of coffee in the morning as they find give a pleasant, stimulating effect - perhaps none a few hours before going to bed.

Of all the physiological effects of coffee, the best known is that it is a stimulant to the nervous system. One or two cups of coffee can make one feel more awake, alert and able to concentrate. Caffeine has been shown to counteract fatigue and restore flagging performance. However, in sensitive individuals, caffeine may delay the onset of sleep, decrease sleep time and even lower the subjective quality of the sleep. Caffeine has various effects on mood, ranging from pleasant stimulation and mood elevation to anxiety, nervousness and irritability, but these are transient and dose-related.

Other physiological effects of caffeine, in the short term, include increases in blood pressure, plasma catecholamines, plasma renin and serum free fatty acids; the production of urine and of gastric acid are also increased. Regular consumption in normal individuals rapidly leads to tolerance and has no adverse effects.

The vast bulk of scientific and epidemiological evidence points to the conclusion that normal, regular consumption of coffee and caffeine containing beverages is not associated with heart or cardiovascular diseases, damage to the foetus, benign breast disease or cancer of any kind. Some people with irregular heartbeat syndromes may choose to drink decaffeinated coffee since caffeine has been known to precipitate arrythmias or ventricular premature beats, as do alcohol, exercise, stress and many drugs.

Standard reference

Evaluation of Caffeine Safety, a scientific status summary by the Institute of Food Technologists' Expert Panel on Food Safety and Nutrition, 1987. Food Technology, Institute of Food Technologists, Chicago, 41(6):105-113.June 1987



CAFFEINE CONTENTS

COFFEE

The amount of caffeine in a cup of coffee can vary greatly, depending on its origin or the composition of the blend, the method of brewing and the strength of the brew. Instant, or soluble, coffee generally contains less caffeine than roast and ground coffee, but may be consumed in greater volume. Robusta coffees have about twice as much caffeine as arabicas. A 'cup' is usually understood to contain 150 ml (5 oz in the United States) but an espresso may be as small as 40 ml.

The U.S. Food and Drug Administration gives the following ranges for caffeine contents:

(mg per 5 oz cup)

range

average

Roast and ground
-drip method
-percolator


60-180
40-170

115
80

Instant coffee

30-120

65

Consumer surveys

An interesting survey of caffeine contents in cups of coffee was conducted in Canada (Stavric et al, reference below). Whether the coffee was prepared by housewives at home, for sale in commercial outlets, or by individuals at work, the mean caffeine content was about 80 mg per cup (about 350 mcg per ml). The means for roast and ground coffee, both drip and percolator brewed, were below 85 mg; for instant coffee 71 mg. However, the range of measurements was so wide that, for most individuals, it would be inaccurate to use these figures as a basis for calculating the exact amount of caffeine consumed in a day. The size of the cup/serving varied from 25 ml (Greek coffee) to 330 ml at home and from 130 ml to 280 ml in the out-of-home situation.

DECAFFEINATED COFFEE

Whatever method of decaffeination is used, the decaffeinated green coffee must contain less than 0.1 % caffeine (dry weight basis) to comply with EC regulations. This corresponds to about 3mg caffeine in a cup of decaffeinated coffee.

OTHER BEVERAGES

Tea contains more caffeine than coffee weight for weight, but less weight is used, in general, to brew a cup of tea. In the Canadian study referred to above, both the type of tea used and the steeping time affected the caffeine concentration of samples prepared in the laboratory as follows:

(mean, mcg per ml)

2 minutes

5 minutes

Tea-bag

238

402

Loose tea

189

295

The average caffeine concentration of samples of tea prepared at home was lower, at 159 mcg per ml, but with a wide variation.

The caffeine content of a cup of tea is usually less than 60 mg, but a strong cup of tea may contain more caffeine than a weak cup of regular coffee.

Cocoa and chocolate drinks contribute 4-Smg caffeine per cup to the diet, dark chocolate and cooking chocolate 20-26mg per ounce (0.7-0.9mg per gram). Many soft drinks, including colas and "peppers", contain caffeine, which as well as being present in cola nuts is often added as a flavour ingredient. A 12-ounce serving may contain 30-60mg caffeine. The major brands of cola on sale in the UK contain about 120mg caffeine per litre.

DRUGS

Caffeine is present in many prescription and non-prescription (over-the-counter) drugs, including some taken for headache, pain relief, appetite control, staying awake, colds, asthma and fluid retention. The caffeine contents of drugs varies from 7mg to 200mg per tablet.

LEVELS OF CAFFEINE CONSUMPTION

Caffeine is generally consumed in amounts less than 300mg per day, roughly equivalent to:

3-4 cups of roast and ground coffee

5 cups of instant coffee

5 cups of tea

6 servings of some colas or

10 tablets of some painkillers

It has been suggested that the British consume more caffeine on average than Americans, but there are no large scale studies to support the observation. The nine, normal subjects recruited by Dr M.S. Bruce and his colleagues, as habitual caffeine users, for a study in London (reference below) were found to consume on average 428mg caffeine a day, with a range from 230mg to 670mg.

Customary caffeine consumption has been classified as follows:

Low caffeine users: less than 200mg per day

Moderate caffeine users: 200-400mg per day

High caffeine users: more than 400mg per day

References

Bruce M.S. et al. British Journal of Clinical Pharmacology,22: 81-87. 1986.

Lecos C. The latest caffeine scorecard. FDA Consumer, March 1984.

Stavric B. et al. Variability in caffeine consumption from coffee and tea: possible significance for epidemiological studies. Fd Chem Toxic 26(2):111-118. 1988.

terça-feira, 18 de março de 2008

NEUROIMAGEM & ALCOOLISMO


Apesar de a Organização Mundial da Saúde reconhecer o alcoolismo como doença desde 1967, muita gente ainda acredita que parar de beber é, sobretudo, questão de força de vontade. Avanços recentes nas técnicas de imagem cerebral, entretanto, comprovaram que a dificuldade de se livrar do vício é muito mais resultado de falhas do cérebro do que de falta de determinação.
Tomografias e ressonâncias magnéticas mostram que o excesso de bebida “reesculpe” conexões cerebrais, destruindo a capacidade de a pessoa sentir prazer sem beber e de agir conscientemente. Não é à toa que, a cada ano, 500 mil pessoas se internam em clínicas de desintoxicação nos EUA e outro 1 milhão procura o Alcoólicos Anônimos (AA). No Brasil, levantamento do Hospital das Clínicas (SP) aponta que 15% da população abusa de álcool.
As alterações que a bebida provoca no cérebro ajudam a entender por que mesmo os métodos mais eficientes de combate ao vício, como o do quase septuagenário AA, apresentam taxas de sucesso que não ultrapassam 50%.
“As pesquisas feitas a partir de imagens do cérebro de alcoólatras corroboraram o que a gente já sabia pela observação. Os pacientes bebem compulsivamente porque o excesso de álcool provoca alterações cerebrais, e não por serem sem-vergonhas”.
Após cair na corrente sangüínea, o álcool segue para uma região do cérebro conhecida como núcleo accumbens, onde ocorre um aumento de concentração de dopamina -neurotransmissor ligado à sensação de prazer.
O consumo abundante e repetido da bebida faz com que a ligação entre álcool e prazer fique registrada no córtex frontal. É essa memória que cria a obsessão pelo álcool, transformando o beber social em compulsão. Estudos recentes com animais em laboratório indicam que a bebida também modifica a estrutura dos gânglios basais, causando danos semelhantes aos observados em portadores de transtorno obsessivo-compulsivo.
O cérebro reprogramado pelo álcool passa a demandar martinis, uísques e vodcas com freqüência e em quantidades cada vez maiores. Uma imagem do drinque é suficiente para detonar o desejo incontrolável de beber, como demonstram imagens do cérebro de alcoólatras em recuperação.

Medicamentos

Além de derrubar de vez o mito de que o alcoólatra não abandona o vício porque não quer ou porque é fraco, os avanços nas técnicas de neuroimagem estão ajudando também no desenvolvimento de medicamentos que aumentam as chances de cura.
É o caso do acamprosato, disponível no mercado brasileiro há menos de seis meses e que alivia os sintomas da síndrome de abstinência e, assim, ajuda a evitar recaídas. A prescrição para indivíduos com insuficiência hepática ou renal é sua única contra-indicação.
Há cerca de dois anos no mercado, o naltrexone também diminui a compulsão e ajuda o alcoólatra a permanecer abstinente. Antes desse medicamento, a única droga aprovada nos EUA para tratar a dependência do álcool era o dissulfiram.
O remédio impede que o álcool ingerido seja metabolizado e causa náuseas, aumento da pressão arterial, rubor facial e grande desconforto em quem bebe. “Ele funciona como um breque psicológico e ajuda o paciente a mudar de hábito, mas não diminui o desejo”.Os novos remédios aumentam as chances de sucesso, mas não são panacéia e só surtem efeito quando combinados a tratamentos tradicionais, como terapia cognitiva (em que o paciente discute o que o leva a beber e aprende estratégias para se afastar do vício) e aconselhamento grupal.

Neuroimaging Identifies Brain Regions
Possibly Involved in Alcohol Craving
News Release from NIAAA

Viewing pictures of alcoholic beverages activates the prefrontal cortex and the anterior thalamus in alcoholics but not in moderate drinkers, report Medical University of South Carolina (MUSC) researchers in the April Archives of General Psychiatry.

The research team is the first to use fMRI (functional magnetic resonance imaging) to examine whether alcohol cues stimulate specific brain regions.

"The activated brain regions are known to be associated with attention and regulating emotion and are prominent components of working models of alcohol craving," said National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism Director Enoch Gordis, M.D. "Whether the activity in these areas accompanies craving or is in part responsible for it remains to be determined."

"The regions activated in this study should not yet be interpreted as correlates of craving per se," said lead author Mark S. George, M.D., of the Departments of Psychiatry, Radiology, and Neurology at MUSC. "Our next project uses fMRI scans to measure subjective craving in real time so that we can relate subjective craving temporally to the presentation of visual cues."

Unique Brain Activity

For the current study, the researchers recruited eight male and two female alcoholics and an equal number of moderate-drinking (no more than 14 drinks per week) controls matched according to age and gender. The alcoholics met DSM-IV criteria for alcohol dependence, drank an average of seven drinks per drinking day, and drank on about 70 percent of days in the month before testing. They were not severe alcoholics or in treatment at the time of study.

All 20 subjects viewed pictures on a screen while lying on their backs in a 1.5-Tesla MRI scanner. For nine minutes, they were shown a series of photographs of alcoholic beverages followed by a series of nonalcoholic beverages (e.g., coffee, juice, soda) in random order.

To heighten their responses to alcohol cues, the subjects were given a sip of an alcoholic beverage before viewing the images. The researchers compared mean group images of brain activity during the alcohol and nonalcohol pictures, exposing in the alcoholic group several brain areas with unique activity during the alcohol pictures.

"Our goals were to learn whether certain brain areas would be activated for the alcohol cues but not the neutral cues and whether brain areas in alcoholics would be activated differently than those of moderate drinkers," said Raymond F. Anton, M.D., a lead study author and Scientific Director of the NIAAA-funded MUSC Alcohol Research Center. "In fact, we saw clearly that certain brain regions in alcoholics activated in response to viewing pictures with alcohol-specific content. It appears that the alcoholics paid greater attention to the alcohol images."

"This work confirms a significant biological and brain component to alcoholism and provides information toward understanding the differences between alcoholics and nonalcoholics," said Dr. George.

Neuroadaptation

Future studies may examine regional brain activity following the administration of naltrexone, a medication believed to reduce alcohol craving, say the authors. Imaging studies are expected eventually to predict risk for both uncontrolled drinking and relapse and to evaluate potential anticraving medications.

Although many alcoholics report craving, an intense desire or "drug hunger" for alcohol, researchers have not arrived at a common understanding of the phenomenon. Most agree that craving involves neuroadaptation -- changes in brain cell function resulting from long-term alcohol consumption. Neuroadaptation produces an imbalance in brain activity and enhanced memories of alcohol reward that may increase drinking or, during periods of abstinence or reduced drinking, lead to relapse. Alcohol-related stimuli known as cues may trigger the neuroadapted brain to crave alcohol.

While animal experiments suggest that craving is associated with certain brain regions (neuroanatomy) and neurotransmitters (neurochemistry), such models are limited by the animals' inability to report how they feel.

In humans, craving is experienced differently at different stages of alcohol addiction and differently among drinkers at any single stage, complicating attempts to measure it accurately. To improve both measurement and understanding of the craving phenomenon, researchers are looking to new technologies such as the fMRI technique used in this study.



domingo, 10 de fevereiro de 2008

Prevenção e Controle do Stress - Stress Management

PREVENÇÃO E CONTROLE DO STRESS

Definição do Estresse

O * “Estresse," forma aportuguesada da palavra inglesa “Stress”, não é propriamente uma doença e sim a resposta do organismo a determinados estímulos que representam circunstâncias súbitas ou ameaçadoras. Para se adaptar à nova situação, o corpo desencadeia reações que ativam a produção de hormônios, entre eles a adrenalina.
Isso deixa o indivíduo em "estado de alerta" e em condições de reagir. Em instantes, esses harmônios se espalham por todas as células do corpo, provocando aceleração da respiração e dos batimentos cardíacos, dentre outros sintomas, denominados "reação de luta ou fuga". Acalmando-se, o corpo reequilibra- se.
Estar em situação de estresse, ocasionalmente, não é prejudicial ao organismo, pois este precisa reagir a acontecimentos inesperados. O prejuízo entretanto acontece, quando as situações estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o descanso e recuperação física e emocional, podendo com isto causar uma infinidade de complicações, entre elas o enfraquecimento do sistema de defesa e levando a enfermidades. Um dos aspectos mais flagrantes dos efeitos negativos do estresse é a redução da qualidade de vida das pessoas, com reflexos altamente negativos para seu desempenho no trabalho. Isso ocasiona faltas e atrasos ao serviço, com queda na produtividade. Estudos demonstraram que o custo decorrente do estresse é dez vezes maior do que todas as greves combinadas.

Quais são os sintomas mais comuns do Estresse ?

Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, desordens do sono, dificuldade de concentração, temperamento explosivo, estômago perturbado, insatisfação no trabalho, moral baixo, depressão e ansiedade.

Quias são as causas da manifestação do Estresse ?

O Estresse pode manifestar-se por uma variedade de razões, incluindo acidente traumático, morte ou situação de emergência. O Estresse também pode ser efeito colateral de alguma doença grave. Outros fatores cotidianos também potencializam seus efeitos, entre eles o estresse associado à vida cotidiana, ambiente de trabalho (quando existe um mau relacionamento com colegas de trabalho ou chefes) e responsabilidades familiares, criando uma desarmonia no organismo. Isso resulta em sobrecarga de órgãos vitais, deixando-os doentes. É difícil dizer para ficar calmo e relaxado em nossas vidas agitadas, porém, é importante encontrar formas de aliviar o estresse. Sua saúde depende disso.

Como o Estresse afeta a saúde?

O Estresse causa mudanças no organismo e aumenta a probabilidade do organismo ficar doente. Ele também piora problemas de saúde já existentes. O Estresse pode ter influência ou agravar os seguintes problemas:
• Dor de cabeça
• Dificuldade para dormir
• Constipação
• Diarréia
• Irritabilidade
• Falta de energia
• Falta de concentração
• Comer demais ou não comer
• Raiva
• Tristeza
• Risco aumentado de crises de asma e artrite
• Tensão Emocional
• Cólica estomacal
• Inchaço do estômago
• Problemas de pele, como urticária
• Depressão
• Ansiedade
• Ganho ou perda de peso
• Problemas no coração
• Pressão alta
• Síndrome do intestino irritado
• Diabetes
• Dor nas costas e/ou pescoço
• Menor apetite sexual
• Dificuldade de engravidar

Como posso prevenir e controlar o Estresse?

Seu organismo dirá quando o estresse estiver afetando sua saúde. Aqui estão algumas formas de ajudá-lo a lidar com o estresse:

1º Relaxar: Cada pessoa tem a sua própria maneira de relaxar. Algumas incluem respiração profunda, yoga, meditação, massagem, etc. Se você não conseguir fazer essas coisas, tire alguns minutos para sentar, escutar uma música calma ou ler um livro.

2º Ter tempo para si mesmo: É importante cuidar de si mesmo. Não importa o quanto você seja ocupado, você pode reservar pelo menos 15 minutos diários na sua agenda para fazer algo para si mesmo, e se você dispor de mais tempo, por que não fazer algo como tomar um banho quente numa banheira de espuma, caminhar, ir ao cinema, conversar com um amigo, enfim fazer algo que te dê prazer.

3º Durmir: Por incrível que pareça, dormir é uma ótima forma de ajudar tanto o seu corpo quanto a sua mente. Quando dormimos o suficiente, estamos mais aptos a resolver nossos problemas e diminuir o risco de doenças. De acordo com pesquisas, o Sono tem a função de “recarregar nossas energias”, pois assim como o nosso corpo, o cérebro também precisa descansar. Tente dormir 8 horas a cada noite.

4º Alimente-se corretamente: Tente comer frutas, vegetais e proteínas. Boas fontes de proteína podem ser manteiga de amendoim, frango e salada de atum. Coma grãos integrais e beba bastante líquido, como sucos de fruta, água de côco, além de muita água. Evite comidas e bebidas com alto teor calórico. Dê preferência aos sucos de frutas naturais.

5º Movimente-se: A prática da atividade física não somente contribui para relaxar a musculatura tensa, como também melhora o seu humor ! Nosso cérebro fabrica certos elementos químicos chamados endorfinas, antes e depois do exercício físico. Eles aliviam o estresse em melhoram o humor.

6º Tenha amigos: Ter amigos é importante, pois se você precisar desabafar sobre algum problema, um amigo pode te ajudar. Encontrar alguém que o deixará falar livremente sobre seus problemas e sentimentos faz muito bem. Isso também o ajuda a escutar outros pontos de vista. Amigos o lembrarão que não está sozinho.
Se precisar converse com um terapeuta ou psicólogo, que estes podem ajudá-lo a lidar com o estresse e encontrar melhores maneiras de encarar os problemas. A terapia pode ajudar em desordens mais sérias relacionadas ao estresse.

7º Seja mais flexível: Algumas vezes não vale a pena o estresse da discussão.Se puder,seja mais flexível e ceda de vez em quando. Afinal, cada um vai ter uma opinião própria sobre um determinado assunto, e existem pessoas que são inflexíveis em suas opiniões, mesmo quando argumentamos e tentamos mostrar a lógica das nossas idéias, portanto, se a pessoa for inflexível, as vezes o melhor que podemos fazer, já que não vamos mudar o seu modo de pensar, é ao menos “escutar” esta pessoa e não “se estressar” com ela.

8º Escreva seus pensamentos. Você já escreveu um e-mail para um amigo sobre seu dia conturbado e sentiu-se melhor depois disso? Por que não pegar papel e caneta e escrever o que está aconteçendo em sua vida? Ter um diário pode ser uma ótima forma de expressar os seus problemas e também o ajudará a pensar em como resolver estes problemas. Depois você pode comparar as anotações antigas com as atuais e ver como os problemas foram resolvidos, o que te dará idéias para resolver futuros problemas e até a evitá-los! Porque não escrever artigos? Escrever é uma ótima maneira de expressar os nossos sentimentos!

9º Ter um hobby: Encontre algo que goste de fazer e que te dê prazer.

10º Tenha hábitos de vida mais saudáveis: Evite o fumo, bebidas alcoólicas em excesso,alimentação inadequada, enfim, procure ter hábitos de vida mais saudáveis, pois estes,além de serem ótimos para a nossa saúde também são um grande aliado contra o estresse.

* Estresse é a forma aportuguesada da palavra inglesa “stress”, que, de acordo com a Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), é uma palavra derivada do latim. No século 17, ganhou conotação de "adversidade" ou "aflição", e no final do século 18, passou a expressar "força", "pressão" ou "esforço". Mas, apesar do conceito de estresse não ser novo, o problema começou a ser estudado somente no início do século 20.



Stress Management


What is Stress?

Stress is the "wear and tear" our bodies experience as we adjust to our continually changing environment; it has physical and emotional effects on us and can create positive or negative feelings. As a positive influence, stress can help compel us to action; it can result in a new awareness and an exciting new perspective. As a negative influence, it can result in feelings of distrust, rejection, anger, and depression, which in turn can lead to health problems such as headaches, upset stomach, rashes, insomnia, ulcers, high blood pressure, heart disease, and stroke. With the death of a loved one, the birth of a child, a job promotion, or a new relationship, we experience stress as we readjust our lives. In so adjusting to different circumstances, stress will help or hinder us depending on how we react to it.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Dependência Química e Vício


Introdução


Existem muitas questões sobre a natureza do vício. A negação é um bom indicador de dependência? Algumas drogas realmente causam tanta dependência quanto as pessoas dizem? Quando se trata de questões sobre prevenção do uso de drogas e álcool, existem muitas táticas, mas convencer uma pessoa a não usar essas substâncias é muito difícil, principalmente quando usamos argumentos exagerados, já que o exagero provoca sentimentos de desconfiança.

Talvez o melhor caminho para a prevenção do abuso de substâncias seja a compreensão clara do processo de dependência e dos efeitos que ela pode ter no usuário. Com esse intuito, pesquisadores chegaram a um ponto de vista bem colocado com base na ciência sobre o vício. Aprendemos muito nas últimas décadas, incluindo a idéia de que o vício pode ser não apenas de abuso de substâncias, mas também relacionado a comportamentos, como sexo e alimentação.


Embora tenhamos nos aprofundado no estudo do vício, ele ainda é um conceito relativamente novo. Durante algumas centenas de anos, e durante séculos antes disso, a visão geral em relação ao álcool era de que as pessoas simplesmente queriam consumir vez por outra a bebida, e não por uma necessidade interna ou externa [fonte: Levine]. Mas como surgiram relatos e confissões de pessoas que tinham um desejo irresistível de consumir álcool e drogas (uma vez que se tornaram mais acessíveis), nossa idéia sobre algumas substâncias mudou, e acabamos desenvolvendo o conceito do vício.

Acreditava-se originalmente que certas substâncias, como o álcool e, posteriormente, o ópio, tinham propriedades viciantes, o que significa que seu conteúdo era considerado o culpado. Essa idéia logo mudou, e o vício passou a fazer parte do caráter do viciado. A dependência de drogas e álcool era vista como uma falha da personalidade - que a pessoa não conseguia se comportar. Posteriormente, o vício passou a ser visto como algo de que a pessoa sofria, como uma doença.

Embora tenhamos conhecimento de que certas substâncias agem no cérebro de forma a fazer com que a pessoa queira usar mais, os viciados em droga e os alcoólatras ainda são considerados pela sociedade como pervertidos; afinal de contas, eles preferiram usar drogas em primeiro lugar. E com todos os dados disponíveis e os avanços médicos na identificação de diferentes aspectos do abuso de álcool e substâncias, a ciência ainda está trabalhando com algumas questões importantes, como a possibilidade de as substâncias serem viciantes ou as pessoas serem viciadas nas substâncias - ou os dois.

Nesse artigo, examinaremos as idéias atuais sobre o vício e veremos as formas como a ciência está dando continuidade a sua pesquisa para compreender, de uma vez por todas, o mistério do vício.

Critérios da Organização Mundial da Saúde para inclusão de Dependência Química no CID (Classificação Internacional de Doenças):Um diagnóstico definitivo de dependência deve usualmente ser feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos tenham sido experenciados ou exibidos em algum momento do ano anterior:(a) um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância;(b) dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término e níveis de consumo;(c) um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, como evidenciado por: síndrome de abstinência para a substância ou o uso da mesma substância (ou de uma intimamente relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência;(d) evidência de tolerância, de tal forma, que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas;(e) abandono progressivo de prazeres e interesses alternativos em favor do uso da substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessária para se recuperar de seus efeitos;(f) persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de conseqüências manifestamente nocivas. Deve-se fazer esforços claros para determinar se o usuário estava realmente consciente da natureza e extensão do dano.A Dependência Química se torna cada vez mais um grande problema social, familiar e individual. Estudos científicos apontam alguns fatores de risco que contribuem para o avanço dessa doença. São eles: ineficiência de vínculos parentais, ausência de diálogo, relacionamento materno insuficiente, falta da figura paterna, práticas disciplinares inconsistentes, dificuldade de estabelecer limites, superproteção, extremo autoritarismo associado a pouco zelo e afetividade nas relações, envolvimento do adolescente em grupos de risco e dificuldades escolares.Além da existência de fatores externos existem ainda os de ordem interna como: dificuldades para tolerar frustrações, baixa auto-estima, timidez, Transtorno de Conduta, Transtorno Depressivo, Transtorno de Ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.Estratégias de Prevenção:Pesquisas indicam que as condições de formação de uma personalidade resiliente são:colocar expectativas claras relativas ao comportamento, monitorar e supervisionar as crianças e adolescentes,reforçar com consistência atividades que favoreçam a socialização, criar oportunidades para o envolvimento familiar; promover o desenvolvimento das habilidades acadêmicas e sociais dos jovens. Tratamento:Em situações onde a Dependência Química já se consolidou como doença é preciso definir a melhor forma de intervenção que poderá ser: internação clínica/hospitalar para desintoxicação, posteriormente, continuação da medicação aliada à psicoterapia e grupos de apóio.

Drug Abuse And Dependence

Definition

Drug dependence (addiction) is compulsive use of a substance despite negative consequences which can be severe; drug abuse is simply excessive use of a drug or use of a drug for purposes for which it was not medically intended.

Physical dependence on a substance (needing a drug to function) is not necessary or sufficient to define addiction. There are some substances that don't cause addiction but do cause physical dependence (for example, some blood pressure medications) and substances that cause addiction but not classic physical dependence (cocaine withdrawal, for example, doesn't have symptoms like vomiting and chills; it is mainly characterized by depression).



CIGARRO E NICOTINA - MECANISMOS DE AÇÃO DA NICOTINA NO CÉREBRO HUMANO


Introdução


Text Box:   A nicotina vem das folhas do tabacoHá milhares de anos as pessoas vêm fumando ou mastigando folhas de tabaco (o nome científico da planta é Nicotiana tabacum). O tabaco foi encontrado e cultivado pela primeira vez nas Américas, talvez por volta de 6.000 a.C. Após a descoberta e colonização do continente, o tabaco foi amplamente exportado para a Europa continental e outras partes do mundo. Mesmo em seus primeiros dias, o uso do tabaco já causava polêmica. Alguns louvavam suas propriedades medicinais. Um exemplo disso é que o tabaco supostamente deveria proteger contra os males causados pela peste. Desde o século 17 as pessoas especulavam que poderia haver uma ligação entre doenças, como o câncer, e o uso do tabaco. Desde então, as pesquisas têm fornecido evidências dessa ligação, e as propagandas públicas que alertam sobre os riscos causados à saúde pelo tabaco são veiculadas regularmente na TV.

E o que é que o tabaco tem que, apesar de todos as advertências, deixa as pessoas tão obstinadas em usá-lo? Fumar ou mastigar tabaco faz muita gente se sentir bem e até levemente eufórica. Embora haja milhares de compostos químicos na planta do tabaco (sem mencionar aqueles adicionados pelos fabricantes de cigarros), um deles, a nicotina, é que produz todas as sensações "boas" que levam as pessoas a fumar mais um cigarro ou mastigar um pouco de tabaco.

How Nicotine Works

For thousands of years, people have smoked or chewed the leaves of the tobacco plant, Nicotiana tabacum. Tobacco was first found and cultivated in the Americas, perhaps as early as 6000 B.C. Following the discovery and colonization of North and South America, the tobacco plant was exported widely, to continental Europe and the rest of the civilized world. Even in its early days, tobacco use was controversial. Some hailed its medicinal properties. For example, tobacco was supposed to be protective against the ravages of the Plague! As early as the 1600s, people speculated that there might be a link between diseases, like cancer, and tobacco use. Since then, modern research methods have provided evidence of this link, and public service announcements that warn of tobacco's health risks and addictive nature are seen regularly on TV.

What is it about tobacco that makes people so compelled to use it despite all of the admonitions? Smoking or chewing tobacco makes people feel good, even mildly euphoric. While there are thousands of chemicals in the tobacco plant (not to mention those added by cigarette manufacturers), one, nicotine, produces all the good feelings that draw people back for another cigarette or plug of tobacco. In this article, we'll examine nicotine and how it affects the human body.

O que é Alcoolismo ?


Text Box:  A maioria das pessoas pode curtir um copo de vinho no jantar ou uma cerveja com os amigos. Mas, para outras, um copo torna-se dois, dois se tornam quatro e assim sucessivamente. Elas são simplesmente incapazes de parar de beber.

Nem toda pessoa que bebe muito álcool é considerada alcoólatra. Mesmo que o consumo afete a família ou as responsabilidades de trabalho, ou exponha a pessoa a situações de perigo - como dirigir embriagado -, essa pessoa não é necessariamente alcoólatra. Apesar de abusar do álcool, o que não é nada saudável, pode não desenvolver uma dependência física.

Os alcoólatras, por outro lado, têm uma doença crônica. Eles são fisicamente dependentes do álcool. Sentem necessidade de beber como as outras pessoas sentem necessidade de comer e, uma vez que começam, dificilmente conseguem parar. Eles desenvolvem uma tolerância ao álcool, precisando sempre de mais e mais bebida para sentir os mesmos efeitos. Quando o alcoólatra tenta parar de beber, experimenta os sintomas da abstinência: suores, náuseas, ansiedade, delírios, visões, tremores intensos e confusão mental.

De acordo com uma pesquisa realizada nos Estados Unidos, mais de 17 milhões de americanos abusam do álcool ou são alcoólatras. O alcoolismo afeta mais homens que mulheres: cerca de 10% dos homens, comparados com 3% a 5% das mulheres, tornam-se alcoólatras durante a vida. Homens que bebem 14 ou mais drinques por semana e mulheres que bebem mais de 7 apresentam risco de se tornarem alcoólatras. O alcoolismo é mais comum em jovens entre 18 e 44 anos do que entre idosos.


Alcoholism In-Depth

Introduction

Alcoholism is a chronic, progressive, and often fatal disease. It is a primary disorder and not a symptom of other diseases or emotional problems. The chemistry of alcohol allows it to affect nearly every type of cell in the body, including those in the central nervous system. After prolonged exposure to alcohol, the brain becomes dependent on it. The severity of this disease is influenced by factors such as genetics, psychology, culture, and response to physical pain.


Alcoholism, alcohol dependence, and alcohol abuse are associated with the following:

  • The only indication of early alcoholism may be the unpleasant physical responses to withdrawal that occur during even brief periods of abstinence.
  • Alcoholics have little or no control over the quantity they drink or the duration or frequency of their drinking.
  • Alcoholics are preoccupied with drinking, deny their own addiction, and continue to drink even though they are aware of the dangers.
  • Over time, some alcoholics become tolerant to the effects of drinking and require more alcohol to become intoxicated, creating the illusion that they can "hold their liquor."
  • Alcoholics may have blackouts after drinking and have frequent hangovers that cause them to miss work and other normal activities.
  • Alcoholics might drink alone and start their drinking early in the day.
  • Alcoholics periodically quit drinking or switch from hard liquor to beer or wine, but these periods rarely last.
  • Severe alcoholics often have a history of accidents, marital and work instability, and alcohol-related health problems.
  • Episodic violent and abusive incidents involving spouses and children and a history of unexplained or frequent accidents are often signs of drug or alcohol abuse.

Alcoholism can develop insidiously, and often there is no clear line between problem drinking and alcoholism. Eventually alcohol dominates thinking, emotions, and actions and becomes the primary means through which a person can deal with people, work, and life.


Marcos F. R. Fleury

Consultor em Ciências da Saúde

Especialização em:

Dependência Química
Psicanálise & Neurociências

PUC-RIO

* Artigo Extraído da Palestra sobre Alcoolismo.

Informações Acadêmicas e Pessoais

Minha foto
Rio de Janeiro, RJ, Brazil